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Suinocultor diz que o governo oferece pouco

Insatisfeitos com as medidas anunciadas pelo Ministério da Agricultura como alternativa à crise da suinocultura, os produtores catarinenses voltaram a insistir na fixação do preço mínimo para a carne suína. Em encontro realizado nessa quarta-feira (23-05), em Brasília, a categoria também reivindicou a intervenção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mercado. Como não houve consenso, o assunto voltará a ser discutido na próxima quinta-feira. "As medidas apresentadas estão dentro do que podemos oferecer no momento. O preço mínimo é complexo, mas continuará sendo discutido a longo prazo", disse o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães. Ao longo do encontro, que durou cerca de duas horas e foi realizado a portas fechadas, houve o debate sobre as alternativas oferecidas pelo Ministério da Agricultura. Entre as propostas, que serão submetidas à aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), está a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) específica para os suinocultores, o que viabilizaria a compra da carne pelos frigoríficos. No mesmo pacote também está o custeio de matrizes, Empréstimo do Governo Federal (EGF) e a substituição de outras garantias pela carne suína nas operações para a aquisição do milho usado como ração. Os suinocultores insistem que qualquer pacote de medidas só é válido se houver a regulamentação do valor mínimo de R$ 1,87 pelo quilo. O produto está sendo comercializado atualmente a R$ 1,20. "É necessário quebrar o mito sobre o preço mínimo. Somente em parceria com o governo os suinocultores irão livrar a ditadura da agroindústria", disse o deputado federal Valdir Colatto (PMDB). O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Jurandi Soares Machado, ressalta que a crise decorre da produtividade.

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