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Unidade da APTA em Jaú instalará fossas sépticas biodigestoras para modernizar saneamento

Fossas sépticas biodigestoras serão instaladas na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Jaú, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A ideia é que além de modernizar o saneamento do esgoto gerado na Unidade, a instalação das fossas sirva de modelo para outras propriedades rurais da região. A instalação da primeira fossa será realizada em 19 de junho de 2017, durante o evento “Saneamento rural: vida sustentável”, a partir das 8h, que contará com palestras sobre a importância da qualidade da água e as tecnologias sociais de saneamento básico rural. A ação faz parte do IV Encontro DNA: Desenvolvendo Nosso Agronegócio, que será realizado pela APTA em setembro de 2017, quando também serão comemorados os 80 anos da UPD de Jaú da Agência.
Ao todo, serão instaladas cinco fossas biodigestoras na Unidade até o final de 2018. O primeiro equipamento será implementada no dia 19. A instalação desse sistema na UPD da APTA tem o objetivo de tornar a unidade uma vitrine tecnológica, em que o público poderá acompanhar a tecnologia em funcionamento e as dúvidas poderão ser esclarecidas pelos pesquisadores. O esgoto gerado pela UPD de Jaú da APTA já é tratado, de acordo com Gabriela Aferri, pesquisadora e diretora da Unidade. A ideia, com o projeto, é modernizar o sistema interno e transferir esse conhecimento aos agricultores.
“As fossas sépticas biodigestoras são recomendadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social para residências rurais. Com essa ação, pretendemos incrementar o relacionamento da APTA com a comunidade rural da região, oferecendo modelos simples e eficientes para diversas situações que os produtores enfrentam rotineiramente”, afirma Gabriela. O projeto também consolida a parceria da APTA com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Instrumentação), que fará a instalação das fossas.
Qualidade da água
Durante o evento “Saneamento rural: vida sustentável”, o pesquisador da APTA, Gianmarco Silva David, proferirá a palestra “Qualidade da água”, em que abordará os aspectos sensoriais e químicos relacionados à qualidade da água utilizada nos centros urbanos e na produção de peixes. Serão também abordadas as maneiras da população auxiliar para manter a qualidade da água e sua sustentabilidade.
David explica que a água pode ser contaminada com metais pesados e poluentes orgânicos externos a ela e por cianobactérias, toxinas produzidas por algas, que podem prejudicar a qualidade da água. Este processo é denominado eutrofização e afeta a produção de peixes, com a redução da produtividade.
“Quando vemos o rio, por exemplo, com aquela camada esverdeada na superfície, existe o risco que água esteja contaminada por toxinas geradas a partir das algas. Essas toxinas causam irritação nas brânquias dos peixes, o que prejudica a respiração e diminui a produtividade”, explica o pesquisador.
Segundo David, a ração utilizada na alimentação e as fezes dos peixes contribuem para o desenvolvimento das algas, que podem vir a prejudicar a qualidade da água. “O foco dos trabalhos da Unidade de Pesquisa de Jaú da APTA é a qualidade da água na produção de peixes em tanques de reservatórios de hidroelétricas”, afirma. Os trabalhos avaliam a quantidade de peixes que pode ser cultivada nesses reservatórios. O laboratório de limnologia aplicada da unidade também analisa a qualidade da água, em parceria com o Instituto de Pesca.
O pesquisador da APTA aproveitará a palestra para conscientizar o público sobre as atitudes que podem ser tomadas para economizar água e preservar a sua qualidade. “Nós brasileiros temos o costume de usar água em quantidades abundantes. Atitudes como reduzir o tempo do banho, economizar água para lavar o quintal e o consumo de alimentos que precisam de menos água para serem produzidos são importantes para contribuirmos com a qualidade da água e sua preservação”, afirma.
De acordo com Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, uma das diretrizes da Pasta é realizar a agricultura de uma forma harmônica com o ambiente. “Esta é uma das recomendações do governador Geraldo Alckmin”, afirma.
IV Encontro DNA
De 13 a 15 de setembro de 2017, a APTA realizará o IV Encontro DNA: Desenvolvendo Nosso Agronegócio, com o objetivo de ser um facilitador para que todos os segmentos envolvidos com a produção rural local e regional tenham um ambiente favorável para discussão e análise do agronegócio.
Serão oferecidos cursos de curta duração, treinamentos técnicos e um dia de campo. Um ciclo de palestras com os conceitos atualizados de gestão e administração eficiente dos diversos segmentos do agronegócio será organizado para fomentar e embasar as ações de empreendedorismo na região de Jaú. Serão discutidos ainda temas relacionados às oportunidades de negócios, nichos de mercado, regulamentação e legislação nas atividades rurais. O IV Encontro DNA também marca a comemoração do aniversário de 80 anos da UPD de Jaú da Apta.
O IV Encontro DNA: Desenvolvendo Nosso Agronegócio será organizado pela UPD Jaú da APTA, Cooperativa Agrícola do Jahu, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI-EDR Jaú) e A&E Arquitetura e Empreendimentos. O evento contará com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag), Prefeitura Municipal de Jaú, Sindicato Rural, Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú (Associcana), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” (Esalq/Usp) e Instituto Agronômico (IAC-APTA).
Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – APTA
(19) 2137-8933

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