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IAC completa 124 anos e lança Programa de Cafés Especiais

O Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, comemora 124 anos nesta segunda-feira (27 de junho), com o lançamento do Programa de Cafés Especiais e a assinatura de documento que viabilizará a implantação do primeiro MBA em Fitossanidade do Brasil, em parceria com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF).
A cerimônia de aniversário, a partir das 16h em Campinas, terá ainda a entrega do “Prêmio IAC” a pesquisador e servidor de apoio, nas categorias internas, e a produtor rural, na categoria externa.  Este ano, serão agraciados com o “Prêmio IAC” o pesquisador Walter José Siqueira, a servidora Luzia Aparecida Felisbino da Silva e o produtor Antônio Roberto Losqui, descendente de tradicional família agricultora de Jundiaí. Losqui é responsável por propriedade rural especializada na produção de frutas como uva, pêssego, nectarina, caqui, goiaba, morango e seriguela.
Também haverá entrega da medalha “Franz Wilhelm Dafert” ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), à Fundação AGRISUS – Agricultura Sustentável e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em retribuição às suas contribuições para a pesquisa. A Medalha, que leva o nome do primeiro diretor do IAC, é destinada à homenagem de protagonistas da ciência agrícola nacional.
Sistema inovador
O Programa de Cafés Especiais do IAC, que será lançado no evento, visa contribuir com a disponibilização desse tipo de produto aos consumidores, bem como com a geração de nova oportunidade à cadeia de produção do café. O café especial é um produto com perfil sensorial diferenciado em sabor e aroma. 
A ideia é disponibilizar ao setor da cafeicultura uma “carta de cafés” — opções variadas de cultivares de alta qualidade — com a possibilidade de reorientações nas pesquisas científicas que possam resultar em materiais específicos para as demandas apresentadas e as regiões geográficas onde se pretende cultivá-los. Isso porque a qualidade é muito sensível às variações de ambiente, diferentemente de características agronômicas, como resistência a pragas. 
Além da adoção de padrões internacionais para avaliação da qualidade dos cafés especiais, o IAC está propondo com esse Programa um sistema inovador de trabalho, caracterizado pela reunião de áreas de pesquisas aliadas à cadeia de produção do café e ao mercado. Esse arranjo favorecerá o atendimento de demandas específicas de diferentes regiões produtoras e o alinhamento da produção de bebidas especiais com as exigências do consumidor. Outra característica do Programa de Cafés Especiais IAC está em ações que poderão contribuir para a redução do prazo necessário para obtenção de novas cultivares de café.
O Programa vem trazer opções ao nicho de mercado da cafeicultura. Os produtores que investirem nesse segmento têm a possibilidade de vender a saca de 60 quilos a valores que ultrapassam em muitas vezes o preço do café comum, que está em torno de R$ 500,00. No especial, há sacas vendidas a R$ 2.400,00, que, após o processamento, chegam a custar cerca de R$ 7 mil. Para o consumidor, o pacote de 250 gramas varia em torno de R$ 30,00. É a agregação de valor para quem está disposto a vender e comprar produtos diferenciados.
Durante o evento, o público terá a oportunidade de degustar alguns cafés preparados para filtro (coador) e para espresso, obtidos com materiais genéticos em seleção no IAC. Dentre esses materiais, há também híbridos obtidos a partir do cruzamento de cultivares comerciais com outras introduzidas de outros países, o que contribui para a diversificação dos tipos de café, com aroma e sabor diferenciados.
Nesse estudo inovador, a ênfase é dada às cultivares com diferencial no sabor e no aroma, sempre buscando o resultado final da bebida. Materiais promissores estão sendo cultivados em escala experimental em Campinas, Mococa e São Sebastião da Grama para avaliações agronômicas e tecnológicas.
O Programa de Cafés Especiais IAC concentra esforços no pré e pós-melhoramento para acelerar a obtenção de novas cultivares de café arábica, adaptadas aos diversos ambientes de produção e com maior aptidão genética para produzir cafés especiais. A ideia é ter a participação de todos os elos da cadeia de produção (pesquisadores, produtores, torrefadores e comerciantes) em torno da mesma finalidade.
Além de recursos do Governo do Estado, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA/SAA), parte das atividades do Programa poderá ser financiada por agências de fomento e pela iniciativa privada por intermédio de parcerias.
A íntegra da reportagem está disponível no site www.iac.sp.gov.br.
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