Pesquisadores brasileiros e norte-americanos desenvolveram um método simples, rápido e eficiente para determinar o nível de ácido chiquímico endógeno em espécies de plantas como capim brachiaria, cana-de-açúcar e soja, tratadas (ou não) com o herbicida glifosato. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, em Campinas (SP), do Instituto Biológico (IB-APTA) vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O projeto, coordenado pelo pesquisador Marcus Matallo, foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP).
O ácido chiquímico é comumente utilizado na síntese de compostos das indústrias cosmética e farmacêutica. Atualmente, vem despertando grande interesse por ser um valioso precursor fitoquímico do antiviral oseltamivir, mundialmente comercializado como Tamiflu® e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no controle do vírus A (H1N1), agente causal da pandemia de gripe A, e do vírus H5N1, responsável pela gripe aviária.
O método desenvolvido pelos pesquisadores dos dois países emprega a extração assistida por micro-ondas, com água como solvente e detecção do ácido chiquímico por cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados indicam que este método é rápido e confiável, com utilização de menores quantidades de reagentes e de solventes orgânicos, reduzindo o uso de produtos químicos tóxicos e/ou perigosos, em comparação às metodologias atualmente empregadas.
Outras informações podem ser obtidas com o pesquisador Marcus Matallo pelo e-mail matallo@biologico.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3251.0328.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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