Data da postagem: 01 Novembro 2013
A revolução tecnológica e o desenvolvimento econômico nos colocam diante de um importante desafio: por um lado temos o aumento exponencial do consumo de energia elétrica causado pelo acesso de parcela significativa da população brasileira a utilizando aparelhos eletroeletrônicos. Por outro lado, a necessidade cada vez maior de proteção do meio ambiente exige que se utilize energia limpa, gerada a partir de recursos renováveis.
Para solucionar essa equação, Sérgio Alves Torquato e Rejane Cecília Ramos, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, se propuseram a identificar a participação da biomassa da cana-de-açúcar (bagaço) na produção de energia, tomando por base os dados coletados em 163 usinas signatárias ao Protocolo Agroambiental Paulista. Os resultados dessa pesquisa encontram-se descritos no artigo Biomassa da cana-de-açúcar e a geração de bioeletricidade em São Paulo: Usinas Signatárias ao Protocolo Agroambiental Paulista, publicado no último número da revista Informações Econômicas, já disponível no site.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil utiliza bagaço proveniente da cana-de-açúcar para gerar bioeletricidade desde 1980. No ano de 2010 a produção foi equivalente à energia necessária para atender 20 milhões de pessoas. “Em 1987, uma usina situada na região de Ribeirão Preto, começou a exportar energia elétrica para a rede. Na ocasião a produção foi de 1600 MW/h equivalente ao abastecimento de 54 mil habitantes”, escrevem os pesquisadores.
Após a avaliação do potencial de geração de energia a partir da biomassa, sua viabilidade econômica e identificar as principais regiões produtoras do Estado e as soluções encontradas por cada uma, os autores destacam a importância de incentivar a produção de energia renovável, que poderá proporcionar uma segurança energética em períodos críticos da produção de energia elétrica de fonte hídrica e cobram a implementação de políticas públicas eficiente que estimulem o setor. aqui
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. – IEA
Texto: Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
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