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Preços agrícolas: queda de 1,71% na primeira quadrissemana de outubro

O índice quadrissemanal de preços recebidos pela agropecuária paulista (IqPR) registrou queda de 1,71% na primeira quadrissemana de outubro, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Os produtos de origem animal apresentaram variação negativa de 2,79%, enquanto os produtos vegetais tiveram recuo de 1,28%. As quedas mais acentuadas foram observadas nos preços de batata (32,52%), banana nanica (15,56%), laranja para indústria (11,05%), laranja para mesa (8,20%), carne de frango (8,04%), ovos (7,82%), milho (6,54%) e trigo (6,54%). O recuo nos preços mostrou-se decrescente para esse grupo de produtos, exceto para a carne de frango que está respondendo mais prontamente à redução dos preços do milho (cuja oferta interna fica mais assegurada com a frustração que vem ocorrendo com a exportação do grão), dizem os autores da análise. “Tanto a oferta de frango abatido quanto a de ovos continuam folgadas, mantendo o mercado calmo.” As maiores altas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (42,61%), feijão (22,71%), carne suína (8,45%), soja e arroz (3,48%). A tendência de alta é decrescente para esses produtos, exceto para feijão e carne suína, segundo os pesquisadores. No período de janeiro a setembro, o Brasil importou 146 mil toneladas de feijão (contra 44 mil toneladas em igual período de 2007), das quais 78 mil toneladas da Argentina, 56 mil t da China e 12 mil t de outros países. “Esse acréscimo na oferta deve ter contribuído para amenizar a elevação de preços no corrente ano, mas não foi suficiente para forçar a sua volta aos patamares do ano passado”, dizem. A recente desvalorização do real contribuiu para encarecer essas importações e promover a elevação dos preços internos. Já os produtores de suínos continuaram a repassar para os preços a elevação de seus custos de produção (mesmo com a queda dos preços do milho, que representa 60% da ração). Isto induz os consumidores a buscarem outras fontes de proteína e restabelecerem o equilíbrio no mercado, avaliam os pesquisadores do IEA. Os autores da análise são os pesquisadores Eder Pinatti (pinatti@iea.sp.gov.br); Raquel Castellucci Caruso Sachs (raquelsachs@iea.sp.gov.br); José Alberto Angelo (alberto@iea.sp.gov.br); José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) e Luis Henrique Perez (lhperez@iea.sp.gov.br). A íntegra está disponível no site www.iea.sp.gov.br. José Venâncio de Resende Assessoria de Comunicação da APTA (11) 5067-0424

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