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Abertura da colheita de café 2009 em cafezal urbano do Biológico

O secretário de Agricultura e Abastecimento João Sampaio participa, no dia 18 (quinta-feira), às 10h30, do evento “Sabor da Colheita de Café 2009”, a ser realizado na sede do Instituto Biológico (IB-APTA) que abriga o único cafezal situado no coração da cidade de São Paulo. O evento é organizado pela Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (CODEAGRO) e a Câmara Setorial do Café, da SAA, e realizado pelo Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo e o Instituto Biológico (IB-APTA/SAA), com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).
Desde 2006, no mês de maio, é realizado um ato simbólico que marca o início da colheita do café no Estado de São Paulo, explica o diretor geral do IB Antonio Batista Filho. A colheita do café é realizada com a presença de autoridades do Governo estadual e representantes e convidados do agronegócio, tais como produtores, cooperativas, associações, sindicatos, indústrias e supermercadistas.
Durante o evento, os presentes fazem a colheita seletiva, utilizando todo o aparato necessário como óculos de proteção, luvas, chapéu, avental, peneiras e balaios. Sob orientação, retiram, com as mãos, apenas os grãos bem amadurecidos, que resultam em produto com melhor qualidade. É colhida uma tonelada de grãos que, após beneficiada, resulta em aproximadamente 500 kg, os quais são doados, em cerimônia no Palácio do Governo, ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. “Essa produção varia em função da bianualidade da cultura, pois o café apresenta maior produtividade em um ano e, no ano seguinte, decai a safra”, observa Batista Filho.
A cidade de São Paulo foi, no século passado, reduto dos barões de café, pois esse produto constituiu-se na origem do desenvolvimento paulista, sendo referência para o país. Hoje, São Paulo é o 3º maior produtor e o maior exportador do Brasil. O setor do café é o que mais gera empregos no País, com cerca de 8 milhões de pessoas vivendo de atividades relacionadas ao café.

Cafezal urbano

Na metade da década de 50, foram plantados mais de 2.000 pés de café com fins de pesquisa na sede do IB, conta Batista Filho. O Biológico foi criado em 1927 para manter devidamente protegida a organização fitossanitária do cafezal paulista, que em 1924 foi acometido por terrível praga (a broca-do-café Stephanoderes hampei) que causou forte abalo na economia do país. Precedeu o IB a “Commissão de Estudo e Debellação da Praga Cafeeira”, instituída para avaliar os estragos causados pela praga, aplicar medidas para o seu combate e a divulgação dessas medidas ao setor produtivo. A Comissão apresentou várias propostas para o combate da praga em relatórios dirigidos ao governo.
Hoje, o cafezal ocupa uma área de 10.000 m², possuindo 1.530 pés de café das variedades Novo Mundo e Catuí, adotadas em todo o Brasil, diz Batista Filho. “No início, o cafezal constituiu-se em objeto de estudo e material de pesquisa aos técnicos da Instituição. Atualmente, sua maior finalidade é a didática, histórica e cultural, destinando-se à população que quer conhecer um cafezal, sua história e os problemas da cafeicultura, entre outras particularidades como todos os princípios de uma boa plantação, análise do solo, adubação, como o grão de café é beneficiado etc.”
Trata-se de importante opção de turismo dentro da cidade, e também para muitos estrangeiros que, quando vêm ao Brasil, querem conhecer uma planta de café. O cafezal do IB é o maior instalado em uma zona urbana, constituindo-se em área verde em meio a uma cidade urbanizada como a capital paulista, finaliza Batista Filho.

Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

 

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