O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 1,59% na segunda quadrissemana de abril, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem vegetal aumentou acima da média, ou seja, 1,63%, enquanto o índice de preços dos produtos de origem animal apresentou variação positiva de 1,51%.
Dos produtos pesquisados, 11apresentaram alta de preços (seis de origem vegetal e cinco de origem animal) e sete sofreram queda (seis de origem vegetal e um de origem animal). As altas mais relevantes ocorreram nos preços da banana nanica (55,75%); do feijão (32,13%); da carne suína (20,62%); do amendoim (13,39%) e dos ovos (11,34%).
Os preços da banana nanica, que estavam muito baixos em março, aumentam por causa da redução da oferta (cachos demoram mais para formar com a redução da temperatura média e das chuvas) e do incremento de consumo típico do outono, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez ( lhperez@iea.sp.gov.br), Danton Leonel de Camargo Bini (danton@iea.sp.gov.br), Eder Pinatti (pinatti@iea.sp.gov.br), José Alberto Angelo (alberto@iea.sp.gov.br) e José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br).
Os preços do feijão entraram no movimento convergente de alta, com índices elevados, dado que passou a conjuntura de oferta excedente de janeiro/fevereiro com preços muito abaixo dos custos de produção, observam os autores da análise. O mesmo ocorre com os preços da carne suína - produto diretamente substituto da carne bovina (que se mantêm em patamar elevado) que ainda se mostra com ganhos acumulados de preços inferiores aos demais produtos animais. Para os técnicos do IEA, a abertura do mercado chinês à carne suína brasileira (com a liberação de três frigoríficos), neste primeiro momento, não tem impacto sobre as cotações.
As chuvas inesperadas, em meio à colheita, provocaram perdas no amendoim e impulsionaram para cima suas cotações, explicam os analistas. No caso dos ovos, a menor oferta, desproporcional à conjuntura anterior de preços baixos, é acrescida da pressão de demanda da agroindústria de massas alimentícias e de panificação, associada ao período de quaresma.
As quedas mais expressivas foram observadas nos preços da laranja para mesa (14,14%); da carne de frango (7,98%); da soja (5,99%) e do tomate para mesa (5,51%).
Link:íntegra da análise
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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