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Carne de caprino: Unidade da APTA em Itapetininga desenvolve projeto de produção

Um projeto para a produção de carne de caprino por produtores familiares está em andamento no Sudoeste Paulista. Na primeira fase do projeto, 40 cabras e seis bodes da raça Boer foram incorporados ao rebanho experimental da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (UPD) de Itapetininga para a geração e difusão de material genético de caprinos de corte e realização de cursos e palestras técnicas. A UPD/Itapetininga é vinculada ao Pólo Sudoeste Paulista/Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
O objetivo é estimular a produção de carne de caprino dentro dos preceitos de qualidade sanitária, que seja tipificada e com denominação de origem, oferta constante ao longo do ano e oriunda de sistemas de produção sustentáveis, diz o pesquisador Carlos Frederico de Carvalho Rodrigues, um dos coordenadores do projeto. “Dessa forma, pretende-se fazer frente ao enorme potencial de consumo interno, especialmente na região sudeste do país.”
O projeto teve início em abril deste ano, com a estação reprodutiva das cabras Boer, e visa disseminar reprodutores para agricultores familiares, conta Rodrigues. Trata-se, assim, de um projeto de fomento para caprinocultores da região Sudoeste do Estado. “A previsão é disponibilizar, por meio de leilão público, já no primeiro semestre de 2010, bodinhos para serem utilizados como reprodutores no mesmo ano.”
Outros subprojetos de pesquisa para avaliação de produção de carne de caprinos mestiços Boer, utilizando alimentos alternativos, estão programados para o final deste ano, explica o pesquisador da UPD-Itapetininga. “Existe um rebanho experimental de caprinos mestiços Saanen com Boer que já são utilizados para esses fins.”
A aquisição de cabras e bodes Boer para a geração e difusão de reprodutores a custo subsidiado, que serão vendidos no leilão público do primeiro semestre de 2010, foi possível graças ao Projeto PECO (Plano de Expansão e Consolidação da Caprinovinocultura para Sudoeste Paulista).
O projeto PECO é uma proposta mais abrangente, desenvolvida pelos pesquisadores João Elzeário Castelo Branco Iapichini e Cristina Maria Pacheco Barbosa, além do próprio Rodrigues. Uma das suas metas é a formação de “Redes de Referência de Sistemas Agrossilvipastoris para Produção de Carne Caprina”.
Eles definem “Rede de Referência” como um conjunto de propriedades representativas de determinado sistema de produção familiar, que servem como referência técnica e econômica para outras unidades por ela representadas, após processo, conduzido por agricultores e técnicos, de otimização visando à ampliação de sua eficiência e sustentabilidade.
Suas ações visam desenvolver, validar e transferir tecnologias, insumos e conhecimentos para a sustentabilidade de diferentes sistemas de produção de caprinos e ovinos, especialmente aqueles de cunho agrofamiliar. “O manejo reprodutivo desses animais foi intensificado nos meses de abril e maio através do uso de biotécnicas reprodutivas de indução/sincronização de cios e diagnóstico ultrassonográfico precoce de gestação”, dizem os autores do projeto.
Entre os parceiros do projeto, destacam-se a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP-Botucatu, Câmara Setorial Especial de Caprinos e Ovinos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Associação Paulista de Criadores de Ovinos (ASPACO), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), Instituto Florestal (Secretaria do Meio Ambiente), FATEC Itapetininga, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sindicato Rural de Itapetininga.
Outras informações sobre o assunto podem ser obtidas pelos e-mails frediz@apta.sp.gov.br e iapichini@apta.sp.gov.br
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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