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NESCAFÉ Dolce Gusto lança cápsulas “Catuaí do Cerrado” produzidas com cultivar do IAC

NESCAFÉ Dolce Gusto lançou a edição especial de cápsulas “Catuaí do Cerrado” no último dia 6 de setembro, em São Paulo, Capital, usando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, desenvolvida pelo Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Em 2017, as cápsulas “Catuaí do Cerrado” serão lançadas em mais de 30 países, segundo Pedro Feliu, diretor de NESCAFÉ Dolce Gusto. O pesquisador e diretor do Centro de Café “Alcides Carvalho” do IAC, Gerson Silva Giomo, participou do evento e falou aos presentes sobre as características da cultivar adotada pela Nestlé.
Para promover o café brasileiro, a marca líder em sistemas de café espresso e pioneira no mercado brasileiro de máquinas multibebidas lançou a primeira bebida do portfólio desenvolvida a partir de uma variedade específica de café cultivada na região do Cerrado mineiro. Os grãos usados nas cápsulas lançadas foram produzidos pelo cafeicultor Flávio Ruiz Pequini, vencedor do concurso Colheita Premiada, promovido por NESCAFÉ Dolce Gusto em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
O novo produto será o primeiro exclusivamente brasileiro a integrar a série “cafés especiais”, que é disponibilizada na rede global de distribuidores da marca, em todos os países onde a Nestlé está presente.
O Catuaí tem aroma forte e caramelado. “Este café é encorpado, aveludado e tem finalização intensa muito boa, com sabor leve frutado”, diz a trader da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (EXPOCACCER), Sandra Moraes.
Segundo a especialista do departamento de qualidade de café da Nestlé, Priscilla Granella Figueiredo de Lima, o Catuaí é muito suave, característica que o permite ser harmonizado com alguns alimentos, como queijo meia-cura e outros queijos salgados. “Estes produtos fazem sobressair as características boas do Catuaí”, diz.
Para Giomo, esta adoção do material IAC pela Nestlé vem, mais uma vez, comprovar a qualidade das cultivares desenvolvidas pelo Instituto Agronômico. “O Catuaí foi desenvolvido no IAC, em 1949, pelo doutor Alcides Carvalho, e suas características seguem atendendo às exigências dos mercados até os dias atuais”, afirma. Criada a partir do cruzamento entre as variedades Mundo Novo e Caturra, a cultivar Catuaí foi disponibilizada para cultivo comercial na década de 70. Atualmente, ocupa cerca de 50% da área cultivada com café arábica no Brasil.
O lançamento das cápsulas de “Catuaí do Cerrado” faz parte das iniciativas da Nestlé para a valorização e o desenvolvimento da cadeia produtiva dos cafés do Brasil.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnardo Jardim, esta inovação vem reforçar a qualidade dos produtos desenvolvidos pela pesquisa paulista. “Nossos resultados resistem ao passar dos anos graças à qualidade que carregam e, assim, colaboram constantemente com os mercados, como orienta o governador Geraldo Alckmin”, diz.
Concurso Colheita Premiada elege o Catuaí o melhor café do Brasil
O cafeicultor Flávio Ruiz Pequini ganhou o concurso com a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144. Em Coromandel, Minas Gerais, ele mantém a propriedade de 150 hectares, onde também cultiva os materiais IAC Catuaí Vermelho 99, Catuaí Amarelo 62, Tupi Amarelo, Tupi RN e Icatu — todos desenvolvidos pelo Instituto Agronômico.
As cápsulas de “Catuaí do Cerrado”foram produzidas na fábrica de NESCAFÉ Dolce Gustolocalizada em Montes Claros, outro município mineiro, onde está a primeiraunidade fora da Europa com a exclusiva tecnologia para a fabricação dessas cápsulas.
Pequini foi o finalista do concurso por atender a todos os quesitos intrínsecos para ter o café de qualidade, incluindo sabor, doçura, amargor e corpo da bebida, segundo Priscilla Lima. “Você se esforça a vida inteira pra ter reconhecimento”, diz o vencedor.
Durante o lançamento das cápsulas “Catuaí do Cerrado”, ele lembrou que, em 1975, quando a geada no Paraná extinguiu as plantações de café Bourbon, outro material desenvolvido pelo Instituto Agronômico, os paranaenses migraram para regiões de Cerrado, com solo pobre. “Começaram a procurar variedades que se adaptassem à região, falavam que (o café) não bebia bem, mas a qualidade do café vem quando o grão vai pro terreiro”, diz o ganhador do concurso Colheita Premiada, na categoria Arábica via seca(natural). Ele concorreu na fase final com outras 12 amostras de Minas Gerais e Espírito Santo.
Por Carla Gomes (MTb 28156) – Assessora de imprensa – IAC

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