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Aumento de lodo de esgoto na agricultura gera maior demanda por pesquisas e tratamento

O aumento na quantidade produzida de lodo de esgoto já começa a gerar maior demanda por pesquisas sobre a sua utilização na agricultura, principalmente em relação ao seu efeito na contaminação do solo, das águas e das plantas com metais pesados e patógenos. “Está tomando corpo com velocidade significativa o interesse em se tratarem os esgotos sanitários não só por parte dos municípios como também pelas indústrias que buscam o certificado ISO 14001”, diz o pesquisador Otávio Antonio de Camargo, do Instituto Agronômico (IAC-APTA) vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Segundo Camargo, o tratamento dos esgotos resulta no aparecimento do lodo, “e agora em quantidade razoável”. Diferentes entidades de pesquisa científica “tem congregado esforços para estabelecerem-se limites, manejos, dimensões para os elementos potencialmente poluidores do agroecossistema, bem como para patógenos indesejáveis”. Assim, já aparecem conclusões, ainda que parciais, de estudos sobre as reações do lodo no solo; a liberação e a absorção de metais pesados; a dinâmica do nitrogênio e do fósforo; os efeitos na micro e macroflora do solo; o quanto perdurável são os organismos patogênicos no solo; e como podem entrar na cadeia alimentar. Para discutir o assunto, o IAC vai realizar em 19 e 20 de maio, em Campinas, o workshop “Uso agrícola de lodo de esgoto: avaliação após a resolução CONAMA”. Segundo Camargo, o objetivo do evento é fazer um levantamento do estado da arte em pesquisas com lodo de esgoto no Brasil; avaliar os problemas encontrados na aplicação da norma CONAMA 375 de 2006, do Conselho Nacional do Meio Ambiente; e identificar as demandas de estudo. Assessoria de Comunicação da APTA José Venâncio de Resende (11) 5067-0424 Assessoria de Imprensa do IAC Carla Gomes (19) 3231-5422, ramal 124

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