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Rodrigues Sobre o PIB: Tecnicamente Isso Era Esperado

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que já era esperada a queda de 1,2% no PIB no último trimestre. Segundo ele, no caso do setor agrícola, vários fatores levaram à queda do PIB, como a febre aftosa, a redução na produção de café e a seca, que provocou quebra de safra no sul do País. "Tecnicamente isso é esperado. No caso da agricultura, é uma questão natural. Faz parte. Sempre acontece nessa época do ano, quando tem ano negativo agrícola", disse ele, antes de deixar Puerto Iguazu, onde participou de uma reunião de comemoração dos 20 anos de amizade Brasil-Argentina. Para Rodrigues, o crescimento da economia ficará "em 3 e pouquinho". Segundo o ministro, a agricultura viveu um momento "complicadíssimo" este ano e isso se deveu "aos custos de produção que subiram muito, à produção física que caiu em 20 milhões de toneladas de grãos, sobretudo no sul do país por causa da seca, entre outros". Na opinião do ministro, "são vários fatores que não têm nada a ver com a política econômica e produziram aquele resultado (negativo)", porque a "agricultura é uma atividade que tem ciclos econômicos naturais". E acrescentou: "quando os preços estão muito baixos, ninguém planta, e aí os estoques caem. Quando os preços sobem, todo mundo planta e preços caem. Esta questão cíclica é tradicional." Mesmo com estes problemas, Roberto Rodrigues disse que acredita que o PIB apresente este ano um crescimento superior a 3%. "Acho que vamos superar os 3% (de crescimento este ano) e no ano que vem vamos crescer mais". Na sua opinião, se o crescimento do ano for entre 3% e 4%, não há problema. Ele lembrou: "Nós temos ainda um problema da carne que não está decidido e vamos deixar de exportar algo próximo de US$ 250 milhões de carne, só que no mercado interno os preços estão subindo. Portanto, do ponto de vista de resultado final, haverá uma resultado positivo no quarto trimestre". Ao falar dos problemas com o café, o ministro observou que como a produção do produto é bienal, "do ponto de vista de produção é negativo e joga para baixo essa previsão". Quanto aos reflexos da aftosa, ele lembrou que ela reduziu um pouco a produção de carnes naquele momento. "Agora, já se recuperou e a expectativa para o final, é que no caso da carne haja recuperação", acentuou

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