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Preços agrícolas sobem 2,34% na segunda quadrissemana de novembro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos aos produtores rurais, subiu 2,34% na segunda quadrissemana de novembro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem animal cresceu acima do índice geral, ou seja, 4,47%. Já o índice de preços dos produtos de origem vegetal aumentou 1,48%.
As altas mais expressivas ocorreram nos preços da carne bovina (13,73%), da batata (12,74%), do café  (8,30%), do amendoim (8,25%) e da soja (6,82%). As cotações da carne bovina continuam em ascensão em função da entressafra, pois o período de seca produziu fortes impactos nas pastagens e reduziu a oferta de animais para o abate, dizem os pesquisadores José Alberto Angelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti. Além disso, há o fator “ciclo plurianual” que contribuiu para a escassez de animais para o abate.
Já a menor oferta da batata, olerícola perecível, resultou em significativo aumento nas últimas semanas, observam os analistas do IEA. E os preços internacionais do café são pressionados pela demanda numa conjuntura de menores estoques. “Os aumentos vêm ocorrendo em patamares superiores à valorização da moeda brasileira, levando aos incrementos dos preços recebidos pelos cafeicultores. De outro lado, no curto prazo a formação de expectativas está precificando a escassez conjuntural.” 
O mesmo ocorre com o amendoim, cujo aumento dos preços decorrente de situação de menor oferta, aliada às pressões de demanda. Isto forma expectativas altistas, numa realidade conjuntural em que não há no curto prazo a possibilidade de oferta de lotes significativos a ponto de interferir nos movimentos dos mercados.
Já os preços da soja estão pressionados pela demanda chinesa e de outras nações importadoras, associada à menor disponibilidade norte-americana para vendas externas, explicam os analistas. Isto afeta o comportamento das cotações internacionais. “Ressalte-se que a soja consiste num “insumo” essencial da cadeia protéico-animal e da agroindústria de alimentos.”
As quedas mais acentuadas foram verificadas nos preços do feijão (24,50%), do tomate para mesa (20,93%), da carne de frango (9,32%), do leite C (5,93%) e da laranja para indústria (5,16%).
Os índices geral e de produtos vegetais retomaram, nesta quadrissemana, a tendência de alta, com leve alteração em comparação com o período anterior. Já o índice de produtos animais mantém, pela segunda vez consecutiva, o ritmo de crescimento, agora com 1,4 ponto percentual maior que o da primeira quadrissemana de novembro, puxado pela carne bovina. Por outro lado, os produtos básicos, como arroz, feijão, carne de frango, ovos e os leites,  tiveram variações negativas, sendo um indicador de menor pressão inflacionária sobre os itens da alimentação, concluem os pesquisadores do IEA.
A íntegra da análise está disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=12007
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio  

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