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Preços agrícolas encerram mês de setembro com queda de 2,41%

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou o mês de setembro com queda de 2,41%, segundo análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Os produtos vegetais e de origem animal retraíram 2,34% e 2,60%, respectivamente. As maiores altas em setembro, em comparação com o mês anterior, ocorreram no tomate para mesa (54,17%), feijão(12,32%), soja ( 4,81%), café (3,03%) e carne suína (2,55%). O expressivo aumento no preço do tomate para mesa é conseqüência do clima quente em agosto que favoreceu a produção e deixou as cotações do produto num patamar bem baixo, observam os pesquisadores do IEA. As maiores quedas foram verificadas nos preços da batata (47,57%), trigo (20,05%), laranja para indústria (16,14%), banana nanica (15,70%), ovos (9,11%), laranja para mesa (8,80%) e o milho (8,16%). O recuo no preço da batata é resultado da boa produção no período, em virtude do clima favorável. No caso do trigo e da laranja para indústria, a retração nos preços internacionais influenciou o mercado interno. O mesmo ocorreu com o milho, associado à boa disponibilidade do produto. O decréscimo nos preços da banana é função da maior oferta, proporcionada pelo aumento da precipitação pluviométrica e da umidade relativa do ar em setembro. Isto favoreceu o desenvolvimento dos cachos e da colocação no mercado interno do produto catarinense que seria destinado à exportação para a Argentina, o que já vinha ocorrendo em meses anteriores e provocava o equilíbrio de preços entre os mercados interno e externo, impedindo maiores altas ao consumidor brasileiro. No período de 12 meses (setembro de 2008 em relação a setembro de 2007), 13 tiveram variações positivas no preço pago ao produtor e apenas seis apresentaram queda. As principais altas ficaram por conta de feijão (95,96%), carne suína (55,10%), carne bovina (48,86%) e arroz (36,58%). Já as maiores variações negativas foram verificadas na batata (36,65%), trigo (26,61%) e banana nanica (15,16%). “Assim, ainda que as tendências dos preços agropecuários sejam de queda nas últimas quadrissemanas, os patamares ainda são mais elevados que no ano passado”, explicam os técnicos do IEA. A análise foi elaborada pelos pesquisadores Eder Pinatti (pinatti@iea.sp.gov.br), Raquel Castellucci Caruso Sachs (raquelsachs@iea.sp.gov.br), José Alberto Angelo (alberto@iea.sp.gov.br), José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) e Luis Henrique Perez (lhperez@iea.sp.gov.br). A íntegra está disponível no site www.iea.sp.gov.br. José Venâncio de Resende Assessoria de Comunicação da APTA (11) 5067-0424

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