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Importar soja também fica mais barato no país vizinho

A Argentina cortou quase pela metade a taxa para importação de soja em grão do Brasil, Bolívia e Paraguai. O país vizinho tem uma ociosidade de 5 milhões de toneladas de moagem do grão em relação a sua safra. A medida, editada no dia 25 de outubro, deixa o Brasil menos competitivo em relação à Argentina. "Eles inclusive estão nos passando na moagem de soja. A verdade é que aqui fazemos o contrário, desde 1996 a Lei Kandir só desonera a exportação da commodity, onerando a indústria moageira", diz o diretor da consultoria Céleres, Leonardo Sologuren. Segundo o analista, este tipo de desoneração tributária para importar básicos e exportar beneficiados é comum inclusive no Brasil. "Mas aqui a legislação não permite que se aproveite essas vantagens", diz. A resolução 2.147, da Administración Federal de Ingresos Públicos, é denominado como "regime especial de importação temporária" e deve reduzir de US$ 9 para US$ 5 a taxa por tonelada importada de soja, segundo cálculo da Bolsa de Comércio da cidade Rosário. A capacidade de moagem da Argentina é de 50 milhões de toneladas. A produção de soja deverá ser de 45 milhões de toneladas. Logo, a medida visa o fomento da produção do grão beneficiado. Segundo a Dow Jones, após a forte expansão nos últimos anos, a Argentina possui hoje capacidade ociosa de esmagamento de soja que a permite direcionar inclusive óleo e farelo para exportação.Os argentinos, segundo a agência de notícias, esperam levar vantagem do baixo custo de se transportar soja de Brasil e Paraguai pelo Rio Paraná até a cidade de Rosário, onde a maior parte da soja argentina é processada e embarcada.

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