O Polo Centro Leste/APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, promove, no dia 21 de agosto em Ribeirão Preto (SP), o I Workshop da Macadâmia, com o apoio da Associação Brasileira de Noz Macadâmia (ABM) e da empresa QueenNut Macadâmia. O evento é destinado a pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e mesmo de outras instituições, bem como a técnicos que atuam no setor privado.
O cultivo comercial da macadâmia é relativamente recente no Brasil (década de 1980) e os principais gargalos da atividade são a baixa produtividade, o longo período de retorno (12 a 15 anos) e o “desconhecimento” do manejo adequado à cultura, explica o pesquisador Marcos Perdoná, coordenador do workshop. Assim, o objetivo do evento é verificar como a pesquisa poderá contribuir para o desenvolvimento da atividade, reunindo os pesquisadores que trabalham com macadâmia, aqueles interessados em entrar no setor e técnicos da iniciativa privada.
Perdoná conta que dois experimentos de adubação em macadâmia (parcelamento e doses de nitrogênio) vem sendo desenvolvidos no município de Jaboticabal. O pesquisador da APTA espera em futuro próximo realizar um workshop para apresentar os resultados desses ensaios a produtores rurais. Ele estima que existam 120 produtores de macadâmia no Estado de São Paulo, que é o maior produtor brasileiro. No Brasil, são cerca de 160 produtores e a área cultivada está em torno de sete mil hectares.
Segundo o engenheiro agrônomo Pedro Toledo Piza, da empresa QueenNut, o objetivo da indústria é contribuir para organizar o mercado, inclusive fornecendo suporte aos pequenos produtores para padronizar o produto processado, dentro das normas de segurança alimentar cada vez mais exigidas por parte do mercado consumidor.
Nos últimos anos, o Brasil exporta 75% da produção de amêndoa da macadâmia (os demais 25%, correspondentes a 150 toneladas de amêndoa, são consumidos no mercado interno), diz Toledo Piza. A QueenNut, localizada em Dois Córregos (SP), é uma das três grandes processadoras da noz em casca (as outras duas ficam no Espírito Santo e no Rio de Janeiro). Além das três empresas, pequenos produtores que adquiriram quebradores (total de 15 pequenos processadores), outros produtores e viveiristas formam a ABM.
Links relacionados:
- QueenNut
- Associação Brasileira de Macadâmia
SERVIÇO:
I WORKSHOP DA MACADÂMIA
Data: 21 de agosto 2009
Local: APTA Centro Leste - Av. Bandeirantes, 2419 Ribeirão Preto – SP Informações: (16) 3621 2717
PROGRAMAÇÃO:
8:30h – Abertura: José Ramos Nogueira – Diretor do Pólo Centro Leste/APTA
8:40h – Palestra: Agronegócio macadâmia no Brasil - Maria T Camargo – Associação Brasileira de Macadâmia (ABM)
9:00h – Palestra: Ecofisiologia da nogueira macadâmia - Pedro Toledo Piza - Queennut
9:30h – Coffee Break
MANEJOS PRATICADOS ATUALMENTE
10:20h – Palestra: Principais pragas e doenças - Leonardo Moria - Queennut
11:10h – Manejo Nutricional - Marcos J. Perdoná – Pólo Centro Leste/APTA
QUESTÕES DE DISCUSSÕES URGENTES
13:00h – Melhoramento genético, variedades
Mediadoras:
Graciela R Sobierajski – Pesquisadora do Centro de Frutas/IAC/APTA
Sally Blat – pesquisadora do Pólo Centro Leste/APTA
13:30h – Propagação e Produção de mudas
Mediador: Eduardo Suguino – pesquisador do Pólo Centro Leste/APTA
14:00H – Manejo Fitossanitário
Mediador: Terezinha M Cividanes – pesquisadora do Pólo Centro Leste/APTA
15:00H – Manejo Nutricional
Mediadores:
Marco A. Tecchio – pesquisador do Centro de Frutas/IAC/APTA
Luiz A. J. Teixeira – pesquisador do Centro de Solos/IAC/APTA
15:30h – Colheita e pós-colheita
Mediador: Pedro Toledo Piza – Queennut
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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