Nesta quarta-feira, 12 de abril, o Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, celebrou seus 54 anos de fundação. A cerimônia ocorreu no prédio do Instituto Biológico (IB-APTA), na Vila Mariana. Na ocasião, Cristiane Neiva, diretora-geral do IP, homenageou servidores de destaque, apresentou inovações da entidade e discursou acerca da importância do Instituto para o Estado.
A cerimônia contou com a presença do secretário de Agricultura, Antonio Junqueira, do chefe de gabinete da Pasta, José Carlos Pagliuca, do coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Carlos Nabil, da superintendente do Ministério da Ministério da Agricultura e Pecuária, em São Paulo, Andrea Moura e do deputado estadual Itamar Borges. Estes que compuseram a mesa comentaram acerca da importância do Instituto de Pesca para o desenvolvimento social e econômico do Estado de São Paulo.
Para Cristiane Neiva, essa é uma nova fase para o IP. "O Instituto de Pesca completa 54 anos com parcerias do setor produtivo e de outros institutos ligados à APTA, criando um elo fortificado com diferentes setores e melhorando a vida das pessoas em diversos níveis. Ainda, desenvolve pesquisas de excelência e inovação com um trabalho incansável que almeja a produção mais sustentável e mais rentável possível para o Estado de São Paulo e para o Brasil".
Antonio Julio Junqueira afirmou que o Instituto de Pesca é um importante foco de investimento em pesquisa do governo paulista. O secretário acrescentou que investir em pesquisa é prioridade do governo Tarcísio. Junqueira ressaltou que o Agro é o “maior e melhor negócio do Estado de São Paulo” e que o setor depende do trabalho conjunto de gestores públicos para que se desenvolva cada vez mais.
Carlos Nabil destacou o trabalho valoroso do IP para Estado. Para ele, de forma geral, institutos ligados à ciência estão na prioridade da gestão atual. "São Paulo investe em pesquisa e, por isso, se situa na vanguarda do país". Ainda citou o papel do IP no auxílio ao pequeno produtor, de forma a corroborar com as prioridades do secretário Antonio Junqueira e do governador Tarcísio de Freitas.
O ponto marcante da cerimônia foi a apresentação do kit de detecção de anticorpos em tilápias vacinadas contra a bactéria Streptococcus agalactiae, que é o microrganismo que apresenta maior prevalência e possui ampla distribuição territorial. O kit auxilia na avaliação da eficiência da imunização nas tilápias do território brasileiro. A inovação foi apresentada pelo diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento de Aquicultura, Leonardo Tachibana.
Na sequência, os presentes conheceram um pouco da obra "Peixes de bico do Atlântico”, na qual seus autores, os pesquisadores Alberto Amorim e Eduardo Pimenta e a jornalista Christina Amorim resumem mais de 30 anos de estudos em 108 páginas ilustradas sobre o marlim-azul, marlim-branco, marlim-polegar, sailfish, spearfish e swordfish.
Ao final, foi oferecido um coquetel para degustação dos produtos que passam pelo IP e que são comercializados no Estado de São Paulo.
Também estiveram presentes, Ana Eugênia de Carvalho Campos, diretora do IB, Eloísa Garcia, diretora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), Francisco Martins, secretário executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), e os coordenadores de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), Celso Matsuda e de Segurança Alimentar (COSALI), Vanuzia Teixeira.
Como tudo começou...
A história do IP remonta a meados do século XVIII, com as primeiras estruturas da Escola de Pesca, em Santos. Mas, oficialmente, a data de criação do Instituto de Pesca é 8 de abril de 1969, quando o Governo do Estado transformou a Divisão de Proteção e Produção de Peixes e Animais Silvestres. Desde então, o IP concentra as suas pesquisas em áreas estratégicas, alinhadas às prioridades das cadeias da pesca, aquicultura e limnologia. Isso inclui a gestão de criação, indústria, mercado, qualidade da água e gestão ambiental, tornando o instituto o de maior abrangência na cadeia produtiva à qual se dedica, entre os institutos da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da SAA.