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Preços agrícolas sobem 1,68% em junho e 0,06% no acumulado de 12 meses

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, encerrou junho com alta de 1,68%, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. No acumulado de 12 meses, o aumento foi de apenas 0,06%. 
Por grupo de produtos, o índice de preços do setor vegetal subiu 1,26% (abaixo do índice geral), enquanto o índice dos produtos animais apresentou evolução positiva maior, de 2,81%. No acumulado de um ano, o índice de produtos vegetais caiu 2,18%, enquanto o índice dos produtos animais subiu 5,01%. 
As altas mais relevantes ocorreram nos preços do tomate para mesa (58,43%); da batata (30,92%); dos ovos (12,23%) e da carne de frango (8,82%). Chuvas (inclusive de granizo) reduziram a oferta de tomate para mesa nas regiões produtoras nas últimas semanas. Contribuiu também para a elevação dos preços a colheita de variedades mais valorizadas, segundo os pesquisadores Luis Henrique Perez (lhperez@iea.sp.gov.br), Danton Leonel de Camargo Bini (danton@iea.sp.gov.br), Eder Pinatti (pinatti@iea.sp.gov.br) e José Alberto Angelo (alberto@iea.sp.gov.br). 
Já o efeito das chuvas extemporâneas, que dificultam a colheita e o transporte ao mercado, refletiu no mercado da batata. Influiu também nos preços a entrada de variedade mais valorizada, dizem os analistas do IEA.
No caso dos ovos, a menor produção no período ajustou a oferta ao consumo e contribuiu para a recuperação da defasagem das cotações do produto. Por sua vez, a alta nos preços da carne de frango deve-se à redução do alojamento de pintinhos, o que ocasionou o ajuste da produção em relação ao consumo no mercado interno, associada aos bons resultados das exportações. 
As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços da laranja para mesa (25,06%); do feijão (11,95%); da banana nanica (10,20%) e do café (7,24%).  A falta de mercado para laranja de indústria (combinação de grande safra com queda nas exportações e existência de grandes estoques de suco) deixou poucas alternativas para o citricultor, dizem os técnicos do IEA, derrubando o preço da laranja para mesa. Também houve diminuição do consumo in-natura por causa das temperaturas mais baixas nesta época do ano.
Acumulado de 12 meses
No acumulado de 12 meses, os preços das laranjas para mesa e indústria, da batata, do algodão, do amendoim, do café e do feijão, que tiveram redução em julho de 2011, influenciaram fortemente na queda do índice de produtos vegetais, com e sem a cana, que se manteve nesse patamar até dezembro. Ainda segundo a análise do IEA, em janeiro último houve recuperação seguida de novas quedas. Porém, nos meses de maio e junho, nota-se ligeira recuperação dos índices. Mesmo assim, no acumulado de um ano, esses índices registram perdas.
Os produtos animais tiveram desempenho errático, com  idas e vindas, segundo a análise do IEA. Houve alta acumula de 10 pontos percentuais de junho até dezembro de 2011. Em janeiro último, contudo, verificou-se forte queda puxada pelo recuo dos preços das carnes. Em março, houve recuperação deste indicador com as valorizações dos leites, ovos e carne de frango. Em abril, o índice exibiu estabilidade, seguido de nova queda em maio e recuperação em junho, com as valorizações da carne de frango e dos ovos.
Em síntese, um conjunto de 11produtos (entre 19 analisados) apresentou preços atuais maiores em junho, enquanto outro conjunto de 8 produtos registrou preços inferiores. Assim, os maiores incrementos de preços em junho, frente a igual mês do ano passado, ocorreram no feijão (47,14%), na banana nanica (41,26%), na soja (35,03%), no arroz (26,44%), na carne de frango (14,91%), na batata (9,78%) e no leite C (9,39%) - todos em patamares mais elevados que a inflação medida pelo IPCA-IBGE.
Apresentaram reduções nos preços a laranja para mesa (45,80%), o algodão (36,51%),  o café (28,17%), o tomate para mesa (22,61%), o milho (21,06%), o trigo (4,45%), a carne bovina (2,77%) e a cana-de-açúcar (1,59%).
Clique aqui para ver a íntegra da análise
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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