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Governo garante apoio para próxima safra de trigo

O Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Edílson Guimarães, afirmou hoje (21/03) que não vai faltar apoio para o custeio e a comercialização da próxima safra de trigo. Além da proposta de manutenção do preço mínimo e garantia de recursos para plantio e venda do produto, o governo quer incluir o trigo no Programa de Subvenção ao Seguro Rural. Na safra 2004/2005, foram apoiadas 1,35 milhão de toneladas de trigo, de um total de 5,8 milhões colhidos do grão, conforme destacou o secretário. Em 2005/2006, o governo atuou para sustentar um volume de 1,36 milhão de toneladas de trigo, ou o equivalente a 28% da safra. A produção da safra 2006/2007, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 2,2 milhões de toneladas. Guimarães participou de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Além do cenário para a próxima safra, também foram discutidos os problemas enfrentados por produtores e indústrias brasileiras em conseqüência do subsídio ao trigo argentino e do diferencial de alíquotas do imposto de exportação. Uma rodada de negociação entre os setores privados dos dois países está marcada para a semana que vem, em Buenos Aires. O Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Célio Porto, também participou da audiência. Ele afirmou que, por conta dos preços subsidiados da Argentina, o Brasil deve aumentar as importações de farinha de trigo neste ano. Ele explicou que, devido ao subsídio, o moinho argentino compra a tonelada do trigo por US$ 120. Já o moinho brasileiro que importa da Argentina paga pelo mesmo trigo US$ 190. Essa situação aumenta a competitividade das indústrias do país vizinho. Outro problema é a questão tributária. O trigo em grão que sai da Argentina é tributado em 20% e a farinha em 10%, o que equivale a um subsídio de 10% para o produto final. Com isso, o Brasil tem importado mais farinha, com sérios prejuízos para os moinhos nacionais.

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