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Pesquisa perde Victória Rossetti, uma das maiores fitopatologistas do Brasil e do mundo

Faleceu no dia 26 de dezembro de 2010, aos 93 anos de idade, a pesquisadora Veridiana Victória Rossetti, uma das maiores autoridades em fitopatologia no Brasil e no exterior, deixando uma enorme bagagem de trabalhos nessa área de conhecimento. Exemplo de abnegação, ela levou o nome do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, como se fora o seu próprio nome, fazendo-o crescer com suas pesquisas, diz o diretor do IB Antonio Batista Filho. “O seu conhecimento foi a estrutura básica para o fortalecimento da fitopatologia, no Instituto Biológico, principalmente no estudo das doenças que acometem as plantas cítricas.”
Nascida em 15 de outubro de 1917 na fazenda Santa Veridiana, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), Victória Rosseti destacou-se pelo trabalho árduo, muitas vezes, mas sempre compensador para ela e para toda a comunidade científica. Foi uma das primeiras engenheiras agrônomas graduadas pela Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” (ESALQ).
Foi pesquisadora do Instituto Biológico entre 1941 e 2000, mesmo tendo sido aposentada em 1987, ocasião em que recebeu o título de “Servidor Emérito” outorgado pelo Governo do Estado de São Paulo. Desde o início de sua carreira, dedicou-se ao estudo das doenças citros.
Em 1946, foi para os Estados Unidos onde realizou o curso de estatística experimental na Universidade Estadual da Carolina do Norte. Com bolsa da Fundação Guggenheim, realizou, em 1951/52, estudos na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Na mesma época, estudou em Riverside e em 1969, graças à Fundação Rockefeller, visitou as estações de pesquisa em citros na cidade Lake Alfred (Flórida) e em Riverside (Califórnia).
Em 1961, no Institut Nacional de la Recherche Agronomique (França), capacitou-se nas técnicas de diagnóstico de vírus transmissores por enxertia, visando ao programa de registros de matrizes de citros livres de vírus.
Liderança
A partir de 1969, Rossetti passou a exercer liderança na Divisão de Patologia Vegetal do Instituto Biológico. A “clorose variegada dos citros” (CVC), nome sugerido por ela em substituição ao chamado “amarelinho”, tem sido motivo de vários trabalhos sobre a sua transmissão e resistência varietal à doença. Desenvolveu, inclusive, vários trabalhos a respeito da Xylella fastidiosa com colegas do IB, dos Estados Unidos e da França.
O conhecimento científico de Rossetti foi reconhecido e demonstrado quando de sua participação em diversas comissões científicas ou técnicas nacionais e internacionais. Por exemplo, na presidência da Internacional Organization of Citrus Virologists (IOCV), de 1963 a 1966, quando organizou a IV Conferência da IOCV na Itália; na Comissão Técnica Coordenadora do Registro de Matrizes, que teve grande êxito no controle de viroses de citros no Estado de São Paulo; no Comitê Executivo da Sociedade Internacional de Citricultura, representando o Brasil; no Comitê Internacional dos Estudos sobre Phytophthora, entre outras.
Rossetti conquistou cerca de 60 prêmios de reconhecimento pelos seus méritos científicos. Publicou e apresentou mais de 300 trabalhos em congressos nacionais e internacionais (fonte: Centro de Memória do Instituto Biológico).
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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