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Preços agrícolas sobem 2,66% em agosto e 5,56% no acumulado de 12 meses

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 2,66% em agosto e 5,56% no acumulado de 12 meses, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. 
O índice de preços dos produtos de origem vegetal avançou apenas 1,19% no mês passado, mas ultrapassou o índice geral no período de um ano (6,45%). Por sua vez, o índice de preços dos produtos animais aumentou 6,68% em agosto, mas apenas 2,46% no acumulado de um ano.
O índice geral mantém-se positivo desde a primeira quadrissemana de junho, somando 12 quadrissemanas consecutivas de reajustes.
As altas mais relevantes em agosto ocorreram nos preços da carne suína (46,92%); da batata (42,56%); da tomate para mesa (31,84%); da carne de frango (22,83%); do  milho (20,30%) e da soja (14,32%).
No caso da carne suína, reajustes nos preços da ração animal (principalmente milho e farelo de soja) foram repassados pelos produtores, dizem os pesquisadores e autores da análise Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo. “Especulações relacionadas a uma reduzida oferta de animais e à (re) abertura do mercado russo e argentino também explicam a elevação das cotações no mercado de cevados.”
O final da safra de inverno da batata e a melhor qualidade do produto provocaram a elevação de seus preços em relação ao período anterior, quando se verificou coincidência de safras paulista e mineira e prejuízo na qualidade devido às chuvas extemporâneas.  Já a oferta do tomate para mesa foi reduzida por variações no clima nas regiões produtoras, aliadas à colheita de variedades mais valorizadas.
O aumento no preço da carne de frango ocorre devido às pressões dos custos da ração animal à base de milho e soja, observam os técnicos do IEA. A seca que ocorre nos Estados Unidos resultou em previsão de queda na produção, cuja conseqüência foi a elevação de suas cotações nos mercados internacionais. “Isso vem permitindo o aumento dos preços internos com expectativa de incremento nas exportações dos grãos.”
As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços do feijão (8,86%); da banana nanica (8,63%); da laranja para indústria (4,44%) e da cana-de-açúcar (1,95%).
Clique aqui para ver a íntegra da análise

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