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Preços agrícolas caem 4,79% na primeira quadrissemana de julho

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) caiu 4,79% na primeira quadrissemana de julho, de acordo com Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de preços de produtos de origem vegetal, que apresentou variação negativa de 7,14%, uma vez que o índice de preços de produtos de origem animal subiu 1,54%.
Dos produtos pesquisados, oito apresentaram alta de preços (quatro de origem vegetal e quatro de origem animal), enquanto 12 tiveram queda (10 de origem vegetal e dois da área animal. As quedas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate para mesa (19,66%); da laranja para mesa (18,47%); da carne suína (10,82%); da cana-de-açúcar (8,84%) e do café (5,57%). 
A normalização da produção do tomate de mesa, após problemas climáticos ocorridos em maio, contribuiu para a reversão da tendência dos preços, que passaram a refletir condições de oferta que atendem à demanda, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves.
Já a redução expressiva nos preços da laranja de mesa revela uma realidade distinta do ano passado, observam os pesquisadores do IEA. Uma safra dentro da normalidade não tem sido capaz de absorver a oferta estacional mais intensa, reduzindo os preços recebidos pelos produtores que se tem aproximado dos preços da laranja para indústria.
No caso da carne suína, a boa oferta decorrente da redução das exportações leva ao afluxo da produção competitiva dos outros estados brasileiros, em conjunto com a concorrência das demais carnes. Isto balizou negativamente os preços recebidos pelos suinocultores, explicam os analistas.
Quanto à cana-de-açúcar, o expressivo salto dos índices de preços agropecuários paulistas, desde o final do último mês de abril, decorre do fato de que a remuneração da unidade comercializada (tonelada de cana) se dá pelo preço associado ao rendimento agroindustrial (expresso em açúcar total recuperável) dessa matéria destinada à produção de açúcar e energia (álcool). “Ainda que apresentando recuo em junho, as expectativas são de elevação no decorrer da safra.”
Por sua vez, continuam os técnicos do IEA, o recuo nos preços do café reflete o ajuste das cotações internacionais nas últimas semanas cujos movimentos foram exacerbados na economia nacional pelo câmbio sobrevalorizado.
As altas mais acentuadas foram verificadas nos preços dos ovos (7,58%); do leite B (5,59%); do leite C (5,21%); da carne de frango (4,69%) e do milho (4,67%).
Link: íntegra da análise
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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