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APTA abre as portas para parcerias com iniciativa privada durante workshop que discutiu novos negócios para a cadeia produtiva de proteína animal

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, reuniu na capital paulista a cadeia produtiva de proteína animal para apresentar as linhas de pesquisa inovadoras e serviços de seus institutos de pesquisa. O evento “Oportunidades de Novos Negócios para a Cadeia Produtiva de Proteína Animal” reuniu mais de 100 pessoas entre empresários, associações, pesquisadores e fundações de pesquisa. A ideia foi aproximar as instituições públicas da pesquisa agropecuária paulista da iniciativa privada para ampliação de projetos em parceria.
Durante o evento, o Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) firmou termo de compromisso com a empresa Hyg Systems Ingredientes para o desenvolvimento de produto para o controle de pragas de importância veterinária utilizando componentes naturais.
O objetivo do workshop foi reunir empresas ligadas à cadeia de proteína animal para apresentar as linhas de pesquisa inovadoras da APTA em produção animal e sanidade de processamento, desenvolvidas no Instituto de Zootecnia (IZ), Instituto Biológico (IB), Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto de Pesca (IP), Instituto Agronômico (IAC) e Instituto de Economia Agrícola (IEA). O evento também discutiu as novas legislações federal e estadual que incentivam a inovação tecnológica e o novo momento vivido pelos institutos de pesquisa, propício para novas parcerias.
De acordo com o coordenador da APTA, Orlando Melo de Castro, os institutos de pesquisa da Agência já interagem com a iniciativa privada, mas a ideia é ampliar esses trabalhos. Atualmente, 17% do orçamento total da APTA tem participação privada. A meta é chegar a 25% até 2018. “Esse encontro mostra a confiança das empresas em nossos institutos para geração de tecnologias e prestação de serviços. O novo Marco de Ciência e Tecnologia, aliado à Resolução SAA nº 12, assinada pela Secretaria de Agricultura, e a viabilização dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) no âmbito da APTA, criaram um ambiente de confiança para a inovação”, afirma.
Para Castro, essa aproximação trará benefícios para todos os envolvidos no trabalho. “É uma parceria de ganho a ganho. As instituições, empresas e sociedade saem ganhando com esse processo”, explica.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, também falou sobre a importância da nova legislação e a definição de regras claras para incentivar a inovação tecnológica. “A Lei Paulista de Inovação tem um problema de aplicabilidade, por não ter uma visão jurídica clara. A resolução assinada pela Secretaria de Agricultura estabelece essa regra e está servido de modelo para outras secretarias”, explicou.
As novas legislações estabelecem, por exemplo, o direito de uso de patente pelos institutos e empresa apoiadora do projeto. “Isso não significa que o conhecimento deixará de ser partilhado com a sociedade. Significa beneficiar por um tempo curto a empresa que apostou na pesquisa, que depois será disponibilizada para todos. Essa norma fortalece o espírito público para a geração de conhecimento”, afirmou. Outro ponto abordado por Arnaldo Jardim foi a definição do direito de participação do pesquisador em 1/3 dos royalties.
O supervisor técnico da linha de peixes da empresa Qualy Nutrição Animal, Manoel Ribeiro, participou do evento a fim de conhecer as pesquisas desenvolvidas pelos institutos de pesquisa da Agência e que podem ser aplicadas na empresa. “O evento foi muito bom para fazer a ponte entre as empresas privadas e a pesquisa. Essa é uma ponte que tem tudo para dar certo. Ela será fundamental para o desenvolvimento de novos produtos para a cadeia produtiva”, afirmou. A Qualy Nutrição Animal trabalha com o segmento de bovinos, equinos e peixes. De acordo com Ribeiro, a empresa tem interesse no desenvolvimento de uma linha para o mercado pet.  
A empresa Toledo do Brasil também participou do evento. Para Karina Saraiva Dametto, o workshop foi importante para as empresas terem acesso a todos os institutos em um só local. “A Toledo do Brasil tem uma parceria forte com o IZ, mas não conhecíamos os trabalhos dos outros institutos da APTA. Com certeza podemos ampliar nossa interação a partir de agora”, afirma.  
Após apresentação das palestras, foi realizada uma rodada tecnológica, com conversas entre pesquisadores e representantes de empresas. De acordo com Castro, algumas reuniões já foram marcadas na área de carrapatos, nutrição e probióticos para peixes e análises microbiológicas.
Os interessados em conversar sobre parcerias com a APTA podem entrar em contato com o NIT APTA no número (19) 2137-8938 ou com a Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag) e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). O NIT APTA e as fundações darão encaminhamento para os Núcleos de cada instituto.
Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – APTA

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