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Preços agrícolas sobem 2,19% em fevereiro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 2,19% em fevereiro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem vegetal aumentou acima deste patamar, ou seja, 2,97%, enquanto o índice de preços dos produtos de origem animal registrou alta de 0,25%. Dos produtos analisados, nove apresentaram alta de preços (sete de origem vegetal e dois de origem animal), enquanto nove tiveram queda (cinco de origem vegetal e quatro de origem animal).
O índice geral de preços ficou 26,92% acima do patamar verificado há doze meses, fruto da elevação tanto dos produtos vegetais (+27,25 %) quanto dos produtos animais (+ 24,61 %). O comportamento dos preços agrícolas, no acumulado de doze meses, mostra tendência crescente, com a reversão dos preços dos produtos animais no início de 2011, observam os pesquisadores do IEA. 
“Os preços agropecuários evoluíram, portanto, em percentuais muito superiores aos dos indicadores da inflação brasileira, como resultado da pressão de demanda, derivada do crescimento da massa salarial e da conjuntura altista de importantes preços internacionais. Os maiores preços agropecuários internos, ao derivarem diretamente da demanda, não serão revertidos como políticas de juros, mas como políticas de produção, uma vez que a taxa de juros afeta mais diretamente o crédito, enquanto a aquisição de alimentos constitui-se num dispêndio tradicionalmente pago a vista.”
Desempenho mensal
Em relação a janeiro deste ano, as altas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate (32,33%), dos ovos (16,57%), da laranja para mesa (14,86%), do café (13,82 %) e do milho (5,65%). Os preços do tomate subiram por causa do impacto no abastecimento das chuvas continuadas que geraram perdas na colheita, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez; Danton Leonel de Camargo Bini; Eder Pinatti; José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves.
Já os preços dos ovos, observam os analistas, foram influenciados pela menor oferta decorrente da conjuntura anterior de preços baixos, associada à pressão de demanda, em especial pela agroindústria de massas alimentícias e de panificação e confeitaria, com a proximidade da páscoa. Por sua vez, os preços da laranja de mesa refletem o impacto da demanda típica do verão sobre o consumo de sucos naturais, numa conjuntura de safra de menor oferta. Além disso, há a pressão da entressafra “fisiológica da planta” que reduz a quantidade de frutas. 
Os preços do café elevaram-se devido às pressões da demanda internacional e aos menores estoques mundiais. Já no mercado interno os preços foram impactados pelo maior consumo, inclusive de cafés de melhor qualidade. Quanto ao milho, as condições do mercado internacional refletem a oferta projetada abaixo das expectativas da demanda. No mercado interno, a entrada de produto do plantio de verão ainda não ocorreu no volume necessário para suprir a demanda.
Desempenho anual 
As maiores altas verificadas nos preços, no acumulado de um ano, derivam-se praticamente da conjuntura internacional, associada à pressão de demanda interna, explicam os analistas do IEA. Os destaques foram o café (76,21%); o milho (74,28%); a laranja para indústria (51,92%); a soja (35,92%); a carne de frango (22,59%); e a cana-de-açúcar (13,67%).
Já produtos que refletem basicamente a pressão de demanda no mercado interno tiveram os seguintes aumentos: carne bovina (34,46%); laranja para mesa (32,72%); tomate para mesa (31,38%); amendoim (26,69%); e ovos (16,22%).
Por fim, há um conjunto de produtos cuja oferta interna foi elevada, fazendo com que os preços praticamente se mantivessem ou apresentassem pequenas altas ou mesmo quedas: leite B (3,89%); feijão (2,46%); leite C (menos 2,35%); e carne suína (menos 5,68%).  
A íntegra da análise está disponível no site www.iea.sp.gov.br.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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