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Pesquisadores da APTA na conferência nacional de aqüicultura e pesca

O pesquisador Luiz Marques da Silva Ayrosa será um dos delegados da região do Médio Paranapanema à 3ª Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca, que será realizada no período de 30 de setembro a 2 de outubro em Brasília. Ayrosa é pesquisador do Pólo Médio Paranapanema/APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Os outros representantes da região da bacia do rio Paranapanema são do setor privado, ou seja, da Associação dos Pescadores de Pedrinhas Paulista, Colônia de Pesca de Candido Mota, Cooperativa dos Piscicultores do Médio e Alto Paranapanema (Coomapeixe-Avaré/SP), Associação dos Rancheiros de Salto Grande,  Prefeitura Municipal de Pedrinhas Paulista, Centro de Desenvolvimento do Vale do Paranapanema (CDVale), Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP) e Prefeituras Municipais de Nante, Piraju e Ipaussu.
Além de Ayrosa, vão participar da 3ª Conferência Nacional os pesquisadores Célia Maria Frascá Scorvo (Pólo Leste Paulista/APTA); Daniela Castellani  (Polo Noroeste Paulista/APTA); Helenice P. de Barros (Centro Avançado de Pescado Continental/Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto-SP); e João Donato Scorvo Filho (Polo Leste Paulista/APTA) como representante ainda da Sociedade Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática (Aquabio) e Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca (CONAPE).
Ayroza foi um dos 14 representantes da região do Médio Paranapanema (municípios de Assis, Cândido Mota, Pedrinhas Paulista, Avaré, Salto Grande, Nantes, Piraju e Ipaussu) na 3ª Conferência Estadual de Aqüicultura e Pesca, realizada nos dias 14 e 15 de julho em Praia Grande. O evento discutiu políticas públicas para o setor (em busca do desenvolvimento sustentável da atividade) e elegeu os delegados para participar da conferência nacional.     
Os delegados do Médio Paranapanema compuseram a delegação de toda a bacia do Rio Paranapanema (Alto, Pontal e Médio Paranapanema) na conferência estadual. Segundo Ayrosa, os representantes da região contribuíram com as discussões sobre a garantia de participação social na definição das políticas públicas para o setor e a avaliação das propostas implementadas anteriormente.
Entre os temas discutidos, destacam-se a desburocratização do processo para os projetos de regularização de usos de água da União (respeitando os diferentes tamanhos de projeto e de produção); garantias políticas de mercado para o pequeno produtor (políticas que incentivem o consumo de pescado para absorver a produção da região); viabilização de projetos para a capacitação do pequeno produtor para o planejamento e gestão das pisciculturas; facilitação ao pescador artesanal do acesso a projetos em águas continentais nos reservatórios (facilitando a regularização dos acessos aos rios e reservatórios); expansão das taxas de crédito praticadas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste para todo o país; criação de mecanismos para diferenciar os produtos de aquicultura; incentivo a estudos que utilizem a experiência da avicultura (encurtar o caminho para a consolidação da cadeia da piscicultura); Incentivo a projetos que contemplem toda a cadeia da produção e a agregação de valor ao produto; facilitação do acesso ao crédito (garantias); integração dos serviços de pesquisa com os da assistência técnica; e acompanhamento de forma intensiva da pesquisa (principalmente na questão de sanidade dos peixes).
Durante a conferência estadual, foi aprovada, ainda, a moção que sugere a criação de Parques Aquícolas nos reservatórios das hidrelétricas na Bacia do rio Paranapanema; a inclusão no texto-base das propostas de integração e cooperação entre as instituições de pesquisa e de extensão rural e assistência técnica, para que as tecnologias geradas cheguem até o aquicultor; e a identificação de espécies de peixes comerciais, por região.
Importância econômica
A aquicultura do Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento, contando com 13,7% da água doce do mundo e 10 milhões de hectares de lâmina d’água em reservatórios de usinas hidrelétricas no interior do País, segundo o ministro da Pesca e Aqüicultura (MPA), Altemir Gregolin, que participou da conferência estadual. Ele defendeu o investimento nestas represas, de maneira a aumentar a produção de pescado cultivado e gerar renda e trabalho, melhorando a qualidade de vida dos piscicultores, produtores rurais e comunidades ribeirinhas.
O setor contribui com um milhão de toneladas/ano de pescados e um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões, gerando mais de 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos, e se mostra com uma demanda crescente, considerando os mercados interno e de exportação. O Brasil não tem pescado para atender o mercado interno, de acordo com o ministro, pois mais de 16% do produto consumido em 2008 (cerca de 209 mil toneladas) foram importados de outros países.
A III Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Outras informações podem ser obtidas com o próprio Luiz Ayroza pelo e-mail ayroza@apta.sp.gov.br.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424 
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