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Transferência de tecnologias e difusão de culturas marcam o ano para o IAC

Por meio de trabalho de pesquisa, o Instituto Agronômico (IAC-APTA) melhorou o desempenho de difusão de novos conhecimentos sobre cultivares no setor agrícola, promovendo em 2016 transferência de tecnologia de sementes de grãos e fibras e borbulhas de citros, além de realizar análises de solos  e de patógenos de citros.
Na área de grãos e fibras foram comercializadas cerca de 400 toneladas de sementes genéticas, incluindo arroz, feijão, feijão guandu, amendoim, aveia, milho, milho pipoca, trigo, sorgo, triticale, crotalária juncea, crotalária spectabilis, gergelim, labe labe e mamona. O maior volume foi de sementes de trigo, seguido de feijão e aveia. Os destinos são diversos municípios paulistas, além dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Paraná e alguns Estados da região Nordeste.
Para o setor citrícola, o IAC transferiu cerca de 120 mil borbulhas a viveiristas que as utilizam na formação e renovação de borbulheiras, para então produzir e comercializar as mudas para os citricultores. “O IAC tem o maior número de plantas básicas, plantas matrizes, borbulheiras e jardins clonais de citros do Brasil”, afirma o pesquisador e diretor do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC, Marcos Antonio Machado.
O IAC é referência em melhoramento genético convencional de plantas agrícolas, ao mesmo tempo em que participa de programas de pesquisa de genoma, transgenia e cisgenia, em parceria com redes nacionais e internacionais. Em 2016, o instituto obteve o registro de 20 cultivares. Foram 13 de citros, quatro de feijão, uma de trigo, uma de amendoim e uma de algodão. Ao longo de toda sua história, o IAC desenvolveu 1.055 cultivares de 99 espécies.
Além disso, pesquisadores do IAC realizaram mais de 33.300 análises de solo. No Laboratório de Análise Química de Fertilizantes e de Resíduos foram feitas 4.300 análises de fertilizantes e de resíduos. Outras 24 mil amostras de solos foram analisadas no Laboratório de Fertilidade do Solo. O Laboratório de Física do Solo analisou cerca de 5 mil amostras. Na Clínica Fitopatológica de Citros foram feitos 4.500 diagnósticos.
As unidades laboratoriais do IAC são acreditadas pelo Inmetro, de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. “A acreditação conquistada por essas unidades do instituto representa a existência de gestão de qualidade, com rigorosa atenção à competência técnica em todas as atividades desenvolvidas”, diz o diretor-geral do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell.
Dentre os atendimentos às necessidades do agronegócio, está a atuação do Quarentenário IAC, que avalia cerca de 20 mil acessos, por ano, integrando o sistema de defesa vegetal do Brasil e já recebeu materiais de 40 países, incluindo Estados Unidos, Austrália, Canadá, Espanha, Índia, Holanda, África do Sul, Japão e China.
Para colaborar no treinamento de trabalhadores do setor agrícola, em sistemas específicos desenvolvidos pelo IAC, foram realizados treinamentos ao longo do ano, dentre elas, destacam-se o curso teórico e prático para adoção do Sistema de Mudas Pré-Brotadas de cana-de-açúcar (MPB), que já treinou 400 pessoas desde 2013, incluindo canavicultores, viveiristas, profissionais de outros programas de melhoramento genético e representantes de usinas.
Na área de tecnologia de aplicação de agroquímicos, o Programa Aplique Bem do IAC, desenvolvido em parceria com a empresa Arysta LifeScience, treinou, em 2016, 5.099 trabalhadores. Desde 2007, são 858 municípios visitados, cobrindo 22 Estados e o Distrito Federal, totalizando 54.223 profissionais treinados, em nove anos.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, incentivar a pesquisa e levar novos conhecimentos sobre cultivares desenvolvidas pelo IAC são diretrizes estabelecidas pelo governador Geraldo Alckmin. “Os números das ações de transferência de tecnologias do instituto confirmam o conhecimento que todos do setor agrícola já têm sobre a relevância deste instituto para São Paulo e para o Brasil”, diz.
Por Carla Gomes

 

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