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Pólo Alta Sorocabana/APTA monitora mosca da fruta na região de Presidente Prudente

O Pólo Alta Sorocabana/APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, desenvolve pesquisa na região de Presidente Prudente para monitorar a presença de uma espécie de mosca da fruta (Anastrepha grandis) em curcubitáceas. O objetivo do trabalho é garantir a exportação da abóbora Híbrido Atlas para países da América Latina, como Argentina e Uruguai, que exigem a certificação do produto, comprovando a ausência da praga.
Existe baixa prevalência da mosca da fruta na região, o que permite que os produtores desenvolvam suas lavouras e exportem a produção, diz a pesquisadora da APTA, Sônia Maria Nalesso Marangoni Montes. “A menor incidência da mosca pode criar uma barreira fitossanitária comercial. Por isso, a importância da pesquisa e laudo científico.”
Sônia Montes conta que as pesquisas nesta área foram iniciadas em 2004. “Esta pesquisa tem ajudado os produtores, com embasamento científico de que não há registro desta praga na região.” A pesquisa de sanidade vegetal nas culturas de melancia, melão e abóbora monitora quatro produtores rurais da região, que possuem áreas sob sistema de mitigação de risco. Estas lavouras estão situadas nos municípios de Regente Feijó, Presidente Bernardes e Rinópolis.
O monitoramento é feito através da instalação de “armadilhas”, chamadas McPhail, que atraem e coletam os insetos para a pesquisa, de acordo com Sônia Montes. “As áreas podem ser monitoradas até seis meses antes do plantio. As vistorias são semanais, além do trabalho realizado nos laboratórios.”
A praga prejudica o produto final (o fruto). Além de monitorar as lavouras da região, a APTA também possui uma área destinada ao plantio de cucurbitáceas, informa a pesquisadora. “São áreas de plantio localizadas dentro do pólo regional, para monitoramento da mosca. Nosso objetivo é dar embasamento para a pesquisa.”
Em 2008, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico) aprovou um estudo de monitoramento da mosca da fruta, conta ela. “Em parceria com os pólos de Bauru e Monte Alegre do Sul, iniciamos um estudo sobre a distribuição geográfica da mosca da fruta. As expedições começaram este ano, com a coleta de frutos em diversas localidades para análise científica.”
Sônia Montes explica que a abóbora Híbrido Atlas não possui grande aceitação no mercado interno. “Os brasileiros não tem o hábito de consumi-la, acredito que por falta de conhecimento. Ela tem um sabor adocicado, que agrada o paladar de argentinos e uruguaios.” As propriedades da região monitoradas pela APTA são exportadoras do produto (texto adaptado de notícia publicada em 29 de setembro de 2009 no jornal Oeste Notícias).
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
Acompanhe a Secretaria de Agricultura:
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