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Em seu 128º aniversário, IAC homenageia comunidade interna e externa

Durante as comemorações de seu 128º aniversário, o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, homenageia servidor de apoio, pesquisador, personalidade da extensão, agricultor e instituições externas. A cerimônia de comemoração do aniversário do IAC será realizada em 26 de junho de 2015, a partir das 15h, na Sede do Instituto, em Campinas.

O tradicional Prêmio IAC 2015 será entregue à pesquisadora científica, Arlete Marchi Tavares de Melo, e ao servidor de apoio, Sérgio Roberto Pennaforte. Na categoria externa, o IAC vai agraciar Taurino Alexandrine Loiola, como personalidade da extensão, e Waldir Parise, como produtor rural.

A medalha Franz Wilhelm Dafert será entregue à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp – Botucatu), que completa 50 anos em 2015 e à Secretaria Municipal de Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Campinas.

Internamente, o Prêmio IAC é adotado, desde 1994, em reconhecimento ao mérito científico e ao desempenho institucional de seus servidores. Externamente, o Prêmio IAC é conferido a até três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas dentre as categorias: Agência de Fomento à Pesquisa, Destaque Especial, Personalidade do Agronegócio, Personalidade da Pesquisa, ou do Ensino ou da Extensão, Político ligado ao Agronegócio e/ou à Ciência e Tecnologia e Produtor Rural.

O Prêmio IAC consiste em miniatura do Prédio D. Pedro II, feita pelo artista plástico Giuseppe Botica e executada pela Fundição Artística (Fundiart) em bronze sobre granito preto.

Conheça os agraciados com o Prêmio IAC 2015

Pesquisadora científica: Arlete Marchi Tavares de Melo

Arlete Marchi Tavares de Melo é pesquisadora científica do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, desde 1988, e desenvolve pesquisas no Centro de Horticultura IAC, principalmente com pimentão, Capsicum annuum, híbridos e melhoramento genético. Ao longo de sua carreira, participou do desenvolvimento de seis cultivares de quiabo.

A pesquisadora do IAC é graduada em engenharia agronômica e possui mestrado e doutorado em genética e melhoramento de plantas. A graduação e a pós foram feitas na Universidade de São Paulo (USP). Ao longo de sua carreira como pesquisadora do Instituto Agronômico, Arlete publicou 38 artigos em periódicos científicos, organizou um livro e participou de outras 11 publicações. Além disso, apresentou 28 trabalhos em congressos e eventos.

"É uma grande honra ser indicada pelos pares para receber o Prêmio IAC e sou grata a todos. Não há reconhecimento maior do que esse para coroar os anos de dedicação à pesquisa científica, notadamente ao melhoramento genético de hortaliças. Sou grata também por trabalhar nessa instituição que, apesar de centenária, mantém sua juventude ante a sua missão e os novos desafios da pesquisa agrícola, gerando inovação especialmente para a agricultura paulista", comemora.

Servidor de apoio: Sergio Roberto Pennaforte

Sergio Roberto Pennaforte, conhecido como “Serginho”, ingressou no Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, em 1986. Mas sua vontade de trabalhar no Instituto veio muito antes. “Quando tinha oito anos e passava em frente ao IAC, pensava que queria trabalhar aqui”, recorda-se.

Serginho é o responsável por cuidar do parque da Sede do IAC, localizado na Avenida Barão de Itapura, em Campinas. É um exímio conhecedor das árvores e plantas do jardim do Instituto. Avisa rotineiramente a assessoria de imprensa do IAC sobre a época de floração das árvores para que possam ser feitas fotos e divulgação geral junto a jornalistas. Também recebe visitas de alunos. Tudo que aprendeu foi na prática. “Lembro que o doutor Hermes Moreira de Souza sabia o nome científico de cada planta daqui. Achava bonito”, conta o servidor do IAC, que hoje é quem sabe de cor o nome popular, família e espécie de cada planta.

Personalidade da Extensão: Taurino Alexandrino Loiola

Taurino Alexandrino Loiola é engenheiro agrônomo e um dos extensionistas que mais participa e divulga o nome do Instituto Agronômico no Estado do Paraná. Sempre presente nos eventos do IAC, declarando explicitamente a admiração que tem pela Instituição.

Formado em engenharia agronômica, na Fundação Faculdade de Agronomia Luis Meneghel, em Bandeirantes, no Paraná, presta assessoria na área de feijão. Atende, em média, 30 produtores, englobando 14 municípios, nos Estados de São Paulo e Paraná. Realizou visitas técnicas na Argentina, Chile, Estados Unidos, Israel e Alemanha.

Trabalhou durante dez anos na Cooperativa Agrícola de Cotia e há 21anos atua como consultor. Em 2015, recebeu o Prêmio Personagem Soja Brasil, safra 2014/15, oferecido pelo Canal Rural, Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), com coordenação técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e consultoria de Safras & Mercado.

Produtor rural: Waldir Parise

Waldir Parise é um dos maiores produtores de pêssego da região do Circuito das Frutas e sua produção é reconhecida nacionalmente pela alta qualidade. Com espírito de liderança e perfil de formador de opinião, foi sócio fundador da Associação Hortifrutiflores de Jarinu e se tornou presidente de 2002 a 2008 e de 2013 até o momento. Com a associação, trouxe novas oportunidades de mercado aos produtores da região e, principalmente, de acesso às tecnologias existentes, com a organização de palestras para produtores e encontro anual de fruticultores, com pparticipantes de diversos Estados brasileiros.

O produtor rural é um apoiador das pesquisas do Centro de Frutas IAC e participa de reuniões com o corpo técnico do Instituto, a fim de delinear as estratégias do programa de pesquisa e de discutir as tendências de mercado de frutas. Também é um grande incentivador e coloca sua propriedade à disposição para instalação de experimentos do Instituto Agronômico. Com sua experiência, participa na tomada de decisões da pesquisa agronômica, ajudando na definição dos parentais que serão incluídos nos cruzamentos e as características mais requisitadas pelos consumidores.

Atento às mudanças no perfil dos trabalhadores rurais e antevendo o cenário futuro de mão de obra, Parise apresentou a demanda aos pesquisadores do IAC sobre a necessidade de iniciar estudos na mecanização da cultura do pêssego. Em 2014, o agricultor delineou com os pesquisadores o esboço do trabalho, que visa estudar formas de realizar a poda mecânica da cultura. O projeto está em fase de elaboração e submissão as agências de fomento e de produção de mudas.

A Associação de Hortifrutiflores de Jarinu integrou também uma pesquisa liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre verdades e mitos dos agrotóxicos. Parise vem trabalhando, anualmente, para a disponibilização do seguro agrícola para produtores e pleiteando, junto ao Governo do Estado financiamento a juros justos. A Associação também é responsável pela conquista da Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) pela internet para facilitar a comercialização de frutos para outros Estados brasileiros.

Medalha Franz Wilhelm Dafert

A medalha de honra ao mérito “Franz Wilhelm Dafert” foi instituída em 2009, para homenagear personalidades e instituições por seus valores pessoais e serviços relevantes prestados à agricultura brasileira. Em 2015, o IAC vai agraciar à a Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Botucatu), que completa 50 anos e à Secretaria Municipal de Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Campinas

Franz Wilhelm Dafert foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Agronômico. Jovem cientista austríaco, doutor em química agrícola, foi contratado pelo governo brasileiro para organizar e dirigir um instituto de pesquisa agronômica. Sua gestão, considerada admirável, foi um período em que ocorreram importantes transformações na instituição, possibilitando um maior atendimento às demandas e à melhoria dos serviços. Sob sua direção, o Instituto Agronômico foi a primeira instituição a realizar análise de solo e planta no Brasil, recebendo, em 1904, a Medalha de Prata por Análise de Solo na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos.

 

Texto: Carla Gomes (MTb 28156) e Fernanda Domiciano – Assessora de Imprensa – IAC

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