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Intenção de plantio da safra agrícola paulista 2012/13: aumento de 5,2% na área de grãos

O levantamento de intenção de plantio da safra agrícola paulista 2012/13, para os sete principais produtos das águas (algodão, amendoim, arroz, batata, feijão, milho e soja), projeta aumento de 5,2% na área ocupada, comparativamente ao ano anterior, totalizando 1,37 milhão de hectares. O destaque é o acréscimo da área de soja e milho.
O primeiro levantamento da safra agrícola 2012/13, que indica a provável área a ser plantada pelos agricultores, foi realizado no período de 1 a 22 de setembro pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA/APTA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgãos da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Os dados foram obtidos pelo método subjetivo, a partir das informações fornecidas pelos técnicos das Casas de Agricultura em cada um dos 645 municípios paulistas, informam os pesquisadores José Alberto Angelo, Ana Maria Montragio Pires de Camargo, Carlos Roberto Ferreira Bueno, Denise Viani Caser, Felipe Pires de Camargo, Mário Pires de Almeida Olivette e Vera Lúcia Ferraz dos Santos Francisco.
O levantamento a ser realizado no campo em novembro de 2012, referente ao ano agrícola 2012/13, deverá caracterizar melhor o quadro da agricultura paulista, com as primeiras informações de produção e produtividade para essas culturas.
Culturas em fase de encerramento
A safra paulista de laranja está estimada em 363,9milhões de caixas de 40,8 kg, volume 5,4% inferior ao obtido no ano anterior. O fenômeno pode ser creditado aos fatores climáticos, como a baixa precipitação na época do pegamento, o que reduziu a quantidade de frutos por planta da primeira florada. Outro motivo bastante significativo é a maior incidência de doenças que vêm acometendo os pomares, como a pinta-preta, o cancro cítrico e o greening, provocados tanto pelos fatores climáticos ocorridos no início de 2012 como pela falta de investimento nos tratos culturais. A expectativa dos citricultores para essa safra quanto à produtividade média por hectare é ligeiramente superior (735 caixas de 40,8kg por hectare) ao ano safra anterior, que foi de 732 caixas de 40,8kg por hectare.
Para cana-de-açúcar, a previsão do volume a ser produzido é de 419,6 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3,4% em relação à safra anterior, com produtividade esperada de 78,8 t/ha (+ 2,3%). Em relação à área total cultivada, a expansão da cultura deve crescer 2,5%, enquanto a área para corte deve ter aumento de 1,0%. Apesar de os números atuais serem positivos na comparação com a safra 2010/11, o ritmo de crescimento é menor quando comparadas as safras dos anos de 2001 a 2010.
Levantamento final da safra 2011/12
Na pesquisa efetuada em setembro, foram também obtidos alguns números finais para a safra agrícola 2011/12. Os dados da estimativa de feijão de inverno (excluindo o irrigado) apontam para incremento de 2,9% na área plantada, mas perdas de 14,2% na produção obtida, por conta da menor produtividade da terra de 16,6%. Para a cultura irrigada, houve ganhos de área (5,8%) e de produção (1,4%), mas também perdas na produtividade (4,2%).
A área plantada com milho safrinha ficou em 301,8 mil hectares, 8,4% maior que a obtida na safra passada. O volume produzido nesta safra agrícola, de 22,6 milhões sacos de 60kg (ou 1,354 milhão de toneladas), foi 71,4% maior que o de 2010/11, devido ao recorde de produtividade (4.487 kg por hectare). Esse resultado da safra atual pode ser explicado pela boa condução da lavoura e pelas adversidades climáticas enfrentadas no ano passado, com estiagem no início do plantio e geada na fase de florescimento e de granação.
Para a soja safrinha, os números finais apontaram crescimento de 36,5% na área, totalizando 11,3 mil hectares, e de 30,8% na produção (473,0 mil sacas de 60 kg), em relação à safra anterior.  Em virtude da expansão das áreas de milho e soja, houve diminuição do cultivo de trigo na safra 2011/12, em comparação com a safra anterior. Registraram-se quedas de 31,0% na área e de 18,5% na produção, porém o rendimento foi superior em 18,1%. Situação semelhante deu-se com a cultura de triticale, com decréscimos de 11,4% na área e 2,8% na produção, bem como acréscimos de 9,7% no rendimento.
A estimativa final de produção de café no Estado de São Paulo (safra 2011/12) indicou colheita de 5,356 milhões de sacas (60kg) beneficiadas, representando incremento de 36,72% frente à safra anterior. Também foi constatado aumento de 2,18% na quantidade colhida, inclusive frente ao penúltimo levantamento subjetivo de setembro de 2012, revelando o grande potencial produtivo das lavouras paulistas. O estímulo propiciado pela elevação nas cotações, ocorrido no segundo semestre de 2011, fez avançar o plantio de novas áreas que totalizou nesse levantamento final 16.893,66 hectares cultivados, significando incremento de 6,29% frente ao levantamento final de 2010/11. Os números contabilizados confirmam tendência já observada de recomposição da cafeicultura paulista em patamar de maior eficiência técnico-produtiva e de qualidade.
As informações deste levantamento também estão disponibilizadas por Região Administrativa.
Clique aqui para ler oartigo na íntegra.
Mais informações:
Instituto de Economia Agrícola
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
(11) 5067-0498

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