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Produtores rurais de Presidente Prudente são orientados sobre compostagem em olericultura

Produtores rurais da região de Presidente Prudente foram capacitados para sobre o local adequado e os materiais necessários para o preparo da compostagem, usada como adubo na olericultura pelo Polo Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), no dia 17 de novembro de 2016.
O objetivo do curso foi capacitar produtores na elaboração da compostagem e transferir conhecimento sobre os princípios da técnica. Para isso, os participantes foram orientados sobre a ordem nas camadas dos diferentes materiais, o ajuste da umidade necessária e o controle da temperatura do material.
As atividades foram divididas em dois dias, com o tempo de uma semana entre elas, para que fosse possível verificar a evolução do composto montado e mostrar a operação de revolvimento da pilha, que deve ser feita periodicamente. “A olericultura é uma atividade exercida, geralmente, por pequenos agricultores, sendo intensiva no uso de irrigação, adubação e distúrbio do solo com elevado preparo. Desse modo, se for possível implementar práticas que tornem a atividade mais sustentável, teremos benefícios não somente ao produtor, mas à sociedade, que terá um produto mais saudável à mesa”, afirmou a pesquisadora do polo da Apta, Andréia Cristina Hirata.
A compostagem melhora também as características químicas, físicas e biológicas do solo. A pesquisadora explicou que a compostagem é a transformação de resíduos orgânicos em composto, um material homogêneo que pode ser utilizado em diversas culturas.
Suas vantagens são que, além de servir para a adubação das hortaliças, torna possível a reutilização de despojos da própria propriedade, como bagaço de cana-de-açúcar, esterco de gado ou galinha, podas de capins, restos de comidas, entre outros, que talvez não seriam utilizados.
“Reciclando esses insumos existe mais sustentabilidade na propriedade. E os nutrientes que estavam nesses materiais serão disponibilizados para as plantas, além de favorecer os microrganismos benéficos do solo, que combatem os que são causadores de doenças”, disse a pesquisadora.
De acordo com Andréia, a maioria dos produtores de hortaliças são agricultores familiares que desejam incluir a compostagem no seu sistema produtivo, como forma de reduzir custos e aumentar a sustentabilidade. “Com o curso, esperamos que os produtores adotem a compostagem em suas áreas e, assim, reduzam os custos com adubação, com a utilização de resíduos da própria propriedade, e melhorem a qualidade do solo”, disse.
A compostagem é uma ferramenta para a olericultura de fácil aplicação, por conta das áreas menores de produção que permitem a aplicação do composto em toda a horta. “A compostagem é um tema de tanta importância na produção de hortaliças que é sempre alvo de capacitação no Estado de São Paulo, visando levar a técnica a um maior número possível de produtores”, disse a pesquisadora.
A procura pelo curso, de acordo com Andréia, veio por conta do conhecimento dos produtores sobre a extensa lista de pesquisas realizadas pelo Polo em produção de hortaliças. “Temos realizado um trabalho intensivo na área de olericultura, com avaliação de cultivares de diversas hortaliças nas condições de clima e solo da região, além de sistemas produtivos como o plantio direto de hortaliças e uso de adubação verde, técnicas que auxiliam na preservação do solo e do meio ambiente”, afirmou Andréia.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, iniciativas como essa são importantes para levar aos pequenos produtores tecnologias que podem melhorar suas rendas e a qualidade de seus produtos. “Uma das orientações do governador Geraldo Alckmin é termos foco no pequeno agricultor”, finalizou.
Por Giulia Losnak (estagiária)
Assessoria de Imprensa – APTA
19 2137-8933

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