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Instituto De Pesca Sistematiza Estatística Da Pesca Paulista

Desde a sua criação, em 1969, o Instituto de Pesca – vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento – é responsável pela coleta, armazenamento, processamento e disponibilização de informações sobre a produção pesqueira marinha desembarcada no estado de São Paulo. Um serviço de controle mantém coletores de dados nos principais locais de desembarque de pescado, visando à obtenção de informações sobre produção extrativa desembarcada e preços de primeira comercialização, por categoria de pescado e esforço pesqueiro, através de entrevistas com mestres de embarcações e pescadores. Paralelamente, obtêm-se ainda dados através de mapas de bordo e de registros fornecidos por empresas de pesca. A seguir, o “Sistema gerenciador de banco de dados de controle estatístico da produção pesqueira marítima (ProPesq)” desenvolve as etapas de armazenamento, processamento, análise e disponibilização dessas informações, explica o pesquisador Antônio Olinto Ávila da Silva (aolinto@sp.gov.br), diretor da Unidade Laboratorial de Referência em Controle Estatístico da Produção Pesqueira Marinha, do Centro Avançado do Pescado Marinho, sediado em Santos (SP). Análise da produção No ano 2004, por exemplo, registraram-se no estado de São Paulo 35.183 desembarques da pesca extrativa, com uma produção total de 27.702 t de pescado, diz o pesquisador. Segundo os estudos, ele estima que, em termos de preço de primeira comercialização, tal produção gerou uma receita de R$ 125,7 milhões, aproximadamente. A frota de cerco foi responsável pelo desembarque de 8.424 t de pescado, seguida pela frota de parelha (4.985 t), de emalhe (3.687 t) e de arrasto-duplo de porte médio (3.255 t). A sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, destacou-se como a principal espécie, com uma produção de 7.458 toneladas. A corvina, Micropogonias furnieri; o camarão-sete-barbas, Xiphopenaeus kroyeri; e o goete, Cynoscion jamaicensis, apareceram a seguir. Outras pescas expressivas incluíram a do o goete, Cynoscion jamaicensis, e a do caranguejo-vermelho, Chaceon notialis. A categoria mistura representou 4,6% da produção total, situando-se na quarta posição dentre as principais capturas, revela Antônio Olinto. As pescas de lula, Loligo spp.; do polvo Octopus vulgaris e da tainha Mugil platanus mereceram destaque, com capturas superiores à dos anos anteriores. Nos últimos seis anos, a produção paulista flutuou entre 25 e 30 mil t/ano, explotando espécies costeiras, já há algum tempo, como principais capturas. Para o especialista do Instituto de Pesca, o efetivo ordenamento dessas pescarias, aliado à expansão da pesca para áreas oceânicas, apresenta-se como instrumento essencial à manutenção, ou ao incremento, dos atuais níveis de captura.

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