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Pesquisador do IAC, Marcos Landell, e secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, recebem Prêmio Master Cana Brasil 2016

O pesquisador da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo Marcos Guimarães de Andrade Landell, que atua no Instituto Agronômico (IAC-APTA), e o secretário Arnaldo Jardim receberam o Prêmio Master Cana Brasil 2016, na categoria Os mais Influentes do Setor 2016. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 19 de outubro, em São Paulo, Capital. O pesquisador já havia conquistado este mesmo reconhecimento em 2013.
O Prêmio Master Cana Brasil é organizado pela Procana Brasil Centro de Informações Sucroenergéticas e homenageia profissionais ligados ao setor. Para chegar aos nomes dos agraciados, é feita uma pesquisa junto a jornalistas e entidades da área.
“Esses prêmios são indicativos do reconhecimento do setor ao trabalho do Instituto Agronômico”, diz Landell, que coordena o Programa Cana IAC e é referência em pesquisa agronômica com cana-de-açúcar. Seu trabalho lhe rende reconhecimento e respeito unânimes no meio em que atua. Competência científica e habilidades nos relacionamentos interpessoais são características suas, fazendo com que ele consiga manter uma equipe de trabalho eficaz, unida e coesa. O resultado é a liderança do Programa Cana IAC, que se destaca no Brasil pela pesquisa e resultados gerados ao setor sucroenergético e atrai parcerias em diversas regiões brasileiras, além do México e, mais recentemente, o Peru.
Landell faz questão de dividir com sua equipe cada reconhecimento que conquista, como o Prêmio Master Cana Brasil. “Nossos resultados são fruto de uma equipe de excelência como a do Programa Cana IAC. Por isso divido este mérito com cada integrante deste grupo que me acompanha. Juntos, representamos o IAC pelo Brasil inteiro”, disse. Os experimentos com novas variedades de cana e tecnologias de produção estão em Goiás, Bahia, Tocantins, Paraná, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de São Paulo. Nessas regiões, é crescente a adoção de tecnologias IAC. Essa interação com o setor de produção tem contribuído para que regiões não tradicionais em canavicultura apresentem resultados semelhantes aos obtidos nos canaviais paulistas.
A vida profissional de Landell no IAC começou em 1982. Na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), graduou-se, fez mestrado e doutorado. Seguiu para Ribeirão Preto no fim da década de 80, quando a cidade estava se tornando o mais importante polo canavieiro no Brasil. Foi onde deu início a um projeto de seleção regional de variedades de cana-de-açúcar para a agroindústria. Já no início dos anos 90, Landell coordenava o trabalho que resultaria em uma nova estratégia para a pesquisa em cana-de-açúcar dentro do Instituto Agronômico.
Foram essas ações que elevaram o IAC à posição de referência também na área de cana. Atualmente, os novos desafios que impulsionam Landell são a divulgação de um novo conceito de produção que envolve um biótipo distinto do até então utilizado, com a adoção de variedades de cana com elevada população de colmos e que sejam plenamente adequadas à mecanização.
Após três décadas de dedicação às pesquisas, o pesquisador continua se surpreendendo com a receptividade e o respeito manifestados nos lugares onde realiza experimentos — dentro e fora do Brasil. O México, há oito anos, iniciou um trabalho sob a coordenação do IAC e tem obtidos bons resultados. Para ele, que tem extensa lista de prêmios já conquistados, o retorno nas diferentes regiões reforça a satisfação pela dedicação à pesquisa.
Para o secretário Arnaldo Jardim, os reconhecimentos conquistados pela pesquisa paulista e seus integrantes reforçam a credibilidade das instituições. “Como ressalta o governador Geraldo Alckmin, São Paulo é referência em resultados científicos e nossos profissionais fazem esta excelência”, disse.
Programa Cana IAC
O Programa Cana IAC é um dos principais programas brasileiros de desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar. Conta com ampla rede de experimentos e parcerias em território nacional. Até hoje, 22 variedades de cana foram lançadas, sendo 21 para produção de etanol e uma para fins forrageiros. A área experimental do IAC, em Ribeirão Preto, interior paulista, tem um centro de pesquisa de quase 200 hectares, com campos de experimentação, laboratórios e um jardim varietal que reúne diversas plantas, dentre elas, a primeira variedade de cana que chegou ao Brasil, em 1532 (de acordo com alguns pesquisadores, outros indicam datas anteriores).
Por Carla Gomes (MTb 28156)
Assessora de imprensa – IAC

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