IAC e CATI participam do Simpósio de Cafeicultura Familiar, em Poços de Caldas (MG)

Acontece nos dias 14 a 16 de outubro, em Poços de Caldas (MG), o “Simpósio de Cafeicultura Familar”, fruto da união de forças do Sindicato Rural e da Prefeitura de Poços de Caldas, Emater-MG, Instituto Agronômico (IAC-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Phisa Eventos e outras entidades nacionais, estaduais e municipais, além de organizações não-governamentais que atuam no setor. Também estão previstos o 2º Concurso Qualidade de Cafés do Município e a Feira do Café, com as melhores marcas de café do Brasil além de artes, artesanatos e shows musicais e culturais.
A coordenação científica do simpósio está a cargo dos pesquisadores Sérgio Parreiras Pereira, Luis Carlos Fazuoli e Gerson da Silva Giomo. Durante o evento, agricultores, técnicos, consultores, pesquisadores, extensionistas, lideranças do setor e outros participantes do sistema agroindustrial serão convidados a amplo debate para e a formulação de políticas públicas. “Pretende-se ampliar a discussão sobre produção, comercialização e consumo de cafés da agricultura familiar brasileira com foco nas especificidades da produção familiar de cafés, bem como ressaltar a sua importância social, econômica, ambiental e cultural”, dizem os organizadores do evento.
A idéia é estimular a integração dos vários setores para identificação e sistematização de informações, conhecimentos e experiências dessa parcela da cafeicultura nacional. Para isso, os proponentes do simpósio consideram necessária uma articulação entre governo, cafeicultores familiares e a sociedade civil organizada na busca de alternativas para que muitas famílias, com dificuldades financeiras e sem estímulo, se mantenham nesse ambiente de crise mundial, não abandonem suas terras e nem migrem para as cidades, aumentando os problemas urbanos nas regiões produtoras.
Parte-se do princípio de que cerca de 80% do volume da produção brasileira de café sejam provenientes de propriedades que apresentam mais de 20 hectares destinados a lavouras cafeeiras. “Talvez esse seja o principal motivo para que a imagem da cafeicultura brasileira no exterior seja de vastas áreas mecanizadas e tecnificadas. Este juízo leva em consideração apenas o volume de produção. Todavia, o que deve ser destacado é o fato de que 70% das propriedades cafeeiras têm menos de 20 hectares dedicados à cultura, cujas lavouras são conduzidas predominantemente no sistema familiar. É para esses mais de 250.000 cafeicultores familiares, que são a base da cafeicultura brasileira, que este Simpósio é dedicado.”
Na programação técnica e científica, destacam-se como propostas de palestras e debates: Agricultura Familiar: Definições, conceitos, antecedentes e perspectivas; Plano de metas e ações para agricultura familiar na cafeicultura; Políticas Públicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a cafeicultura familiar; Políticas Públicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário para a cafeicultura familiar; Ações do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café para a agricultura familiar; Pesquisa participativa na agricultura familiar: ferramentas para o desenvolvimento; Agregação de valor aos cafés da agricultura familiar – Comércio Justo; Economia solidária, agricultura familiar, auto-gestão e a iniciativa nacional de CJS; A Cafeicultura Familiar no Mundo; e Projeto Café & Biodiversidade e inserção dos cafeicultores familiares.
O simpósio será realizado no Espaço Cultura da URCA – Centro – Poços de Caldas – MG. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail; secretaria@cafeculturaminas.com.br ou pelo telefone (35) 3721-3851.  A programação completa do simpósio e o regulamento do 2º Concurso Qualidade de Cafés, de Poços de Caldas (MG) estão disponíveis no site www.cafeculturaminas.com.br  
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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