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Grãos encerram semana de turbulência em baixa

A tormenta que abalou mercados financeiros no mundo todo na semana passada, deflagrada sobretudo por incertezas sobre o futuro do crescimento chinês, deixou como saldo, para soja e milho, consideráveis desvalorizações na bolsa de Chicago. Com mais uma forte queda na sexta-feira, a soja fechou a semana com preço médio 2,47% inferior ao do período imediatamente anterior, segundo cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega - normalmente os de maior liquidez. No caso do milho, segundo o mesmo critério, a queda chegou a 2,24%. Para alguns analistas ouvidos pelo Valor durante a tempestade, o "fator China" foi um pretexto para ajustes de posição de realizações de lucro após a disparada de preços observada a partir outubro. Apesar de divergência, os mesmos analistas acreditam que é possível encontrar nos fundamentos dos dois mercados fatores que sinalizam que milho e soja ainda podem subir mais. No caso do milho, a febre americana em torno do etanol é o principal alicerce, tendo em vista uma já enfraquecida relação entre estoques e consumo naquele país EUA e no mundo. No da soja, é a expectativa de queda da área americana de plantio da próxima safra que oferece suporte. Apesar do recuo da semana passada, a soja está com cotações 25,07% superiores ao do mesmo período de 2006. No caso do milho, o salto na mesma comparação chega 84,79%. (Fernando Lopes)

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