Inseminação artificial de tainha é tema de mestrado no Instituto de Pesca

A dissertação de mestrado “Inseminação artificial da tainha Mugil liza com a utilização de sêmen fresco e crioconservado” foi apresentada, em outubro de 2010, pelo aluno Ricardo Igi Otsubo (riotsubo@gmail.com) ao Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca do Instituto de Pesca (IP-APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.  O trabalho foi orientado pela pesquisadora Idili da Rocha Oliveira.
A crioconservação é uma técnica importante no controle reprodutivo de muitas espécies, que vem sendo utilizada com sucesso na preservação das características do sêmen de peixes, segundo Otsubo. A tainha representa um dos principais recursos pesqueiros para a pesca artesanal do litoral de São Paulo.
Em anos recentes, de acordo com o IBAMA (2007), os estoques regionais de tainhas vêm diminuindo acentuadamente, cogitando-se a sua criação de cativeiro, em face do aumento das capturas dirigidas às populações adultas em migração reprodutiva.
Conforme dados da FAO (2009), a produção mundial da pesca da tainha atingiu um pico de 165 mil toneladas em 2004, apresentando decréscimo anual, com 83 mil toneladas em 2007. Enquanto isso, a produção da aquicultura cresceu de cerca de 26 mil toneladas, em 1997, para 264 mil toneladas em 2007.
Desde 1980, o Instituto de Pesca desenvolve tecnologias de crioconservação de sêmen de diversas espécies de peixes de água doce, como pacu, curimbatá e truta. Em relação a espécies marinhas do litoral brasileiro, a técnica foi aplicada inicialmente na tainha e posteriormente no robalo-peva, linguado e garoupa-verdadeira (ver íntegra da notícia em www.pesca.sp.gov.br). 
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