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Indústria de alimentação animal em expansão apesar de cenário desfavorável

A indústria de alimentação animal – que compreende fabricantes de rações balanceadas, alimentos para animais de estimação, premix, suplemento mineral e suprimentos – fechará o ano de 2006 com um crescimento de 2,5%. Segundo dados do SINDIRAÇÕES, Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, a produção do setor chegará a 48,4 milhões de toneladas. O crescimento do setor só não foi maior devido a dois fatores adversos ocorridos no começo do ano. O primeiro foi o surto de febre aftosa registrado em plantéis de bovinos no Mato Grosso do Sul e Paraná, que abalou o preço do boi vivo. As dificuldades enfrentadas pelos pecuaristas foram sentidas pelos fabricantes de insumos e de suplementos minerais para a pecuária de corte. Além disso, o surgimento da gripe aviária em alguns países da Europa e da Ásia abalou a confiança do consumidor nestes locais, provocando uma grande redução no consumo de carnes de aves. O Brasil, que participa com mais de 40% nas exportações deste segmento, foi prejudicado pela queda. Ainda com relação ao mercado internacional, o setor de alimentação animal deixou a posição secundária – dependendo apenas do crescimento nas exportações de carnes, leite e ovos, para crescer no mercado interno – e passou a exportar também produtos para alimentação animal. Em 2006, as exportações devem representar cerca de US$ 130 milhões, ou 1,4% da produção brasileira. Em 2005, exportou US$ 120,4 milhões. Para o próximo ano, as projeções são de um crescimento maior. “As dificuldades enfrentadas pela agropecuária no início do ano foram superadas e esperamos crescer entre 6% e 7% bem 2007”, conta Mario Sergio Cutait, presidente do SINDIRAÇÕES.

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