O valor da produção agropecuária (VPA) do Estado de São Paulo em 2013 foi de R$ 57,7 bilhões, com base em dados finais do ano agrícola 2012/13. Para o cálculo, foram considerados 50 produtos, sendo 43 de origem vegetal e 7 de origem animal, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Os Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs) que apresentaram maior crescimento em 2013 foram Itapeva (34,2%), Bragança Paulista (30,6%), Sorocaba (19,9%), Mogi das Cruzes (17,1%) e Guaratinguetá (15,6%). Dentre os que apresentam queda do valor da produção, em relação a 2012, destacam-se Bauru (38,5%), Franca (16,8%), Jaú (16,6%), Pindamonhangaba (14,0%) e Registro (13,4%).
As quatro maiores regiões produtoras da agropecuária paulista em 2013 foram Barretos, São João da Boa Vista, Itapeva e Orlândia, as quais, em conjunto, responsabilizaram-se por 18,5% do valor total. A região de Itapeva, que ocupou a sétima posição em 2012, subiu quatro posições em 2013, suplantando Orlândia, Jaboticabal e Presidente Prudente. Por outro lado, algumas regiões perderam posições: Franca (cinco posições), Lins (três) e Bauru (sete), afirmam Alfredo Tsunechiro, Paulo Coelho, Denise Caser, Carlos Bueno, Eder Pinatti, Danton Bini e Eduardo Castanho, pesquisadores do IEA, responsáveis pelo levantamento.
A cana-de-açúcar prossegue como o produto de maior valor em 2013, com 46,7% de participação na renda bruta agropecuária paulista. A cana foi o principal produto de 28 das 40 regiões do Estado, ou seja, 70% do total. Na listagem dos cinco principais produtos por região, verificou-se que a cana-de-açúcar somente não consta das regiões de Itapeva, Bragança Paulista, Registro, Guaratinguetá, Mogi das Cruzes, e São Paulo.
Há regiões com elevada concentração do valor em apenas um produto, como em Orlândia e Ribeirão Preto, com a cana (77,5% e 81,3%, respectivamente, do valor da produção regional), e em Registro, com a banana (77,2% do VPA regional). Por outro lado, há regiões com agropecuária bastante diversificada, com peso menor do valor do principal produto regional. São os casos de Itapetininga, com a carne de frango (19,9% do valor regional), Itapeva, com o tomate para mesa (23,4% do valor regional), e Sorocaba e Avaré, com a cana-de-açúcar (10,2% e 21,9%, respectivamente).
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Texto: Nara Guimarães
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