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Curso orienta sobre controle da Sigatoka Negra, no Vale do Ribeira

Medidas de identificação, monitoramento e controle da Sigatoka Negra serão apresentadas em curso que o Pólo APTA Vale do Ribeira vai realizar no dia 27 de maio, em Registro (SP). O Pólo é vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O curso tem a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da EMBRAPA Mandioca e Fruticultura Tropical. A Sigatoka-Negra é considerada a mais severa e destrutiva doença da bananeira no mundo, afetando o rendimento bruto da cultura, segundo o engenheiro agrônomo Wilson da Silva Moraes. “Há registros na América Central que a agressividade da doença foi suficiente para substituir a Sigatoka-amarela num período de quatro anos e quadruplicar o numero de pulverizações de fungicidas.” Na Região Sudeste, os municípios paulistas produtores de banana convivem com a doença desde 2004, de acordo com Moraes. “A detecção da presença de Sigatoka Negra nos bananais do Vale do Ribeira trouxe enormes preocupações não apenas por se tratar da principal região produtora paulista como por ser a banana o principal produto da agropecuária numa região colocada entre os piores indicadores de desenvolvimento humano no contexto estadual.” Quase 80% da produção de banana estão concentrados nos municípios da região do Vale do Ribeira, segundo Wilson Moraes. “O clima tropical, úmido e bastante influenciado por massas de ar oceânicas vindas do Sul (que são barradas pelo relevo e ali precipitam, causando o maior índice pluviométrico do país) mostra-se propício para o desenvolvimento tanto das plantas de bananeiras (produtividade média de até 22,5 toneladas por hectare) como também do fungo, agente causal da Sigatoka Negra.” O controle da doença tem por base a utilização de cultivares resistentes, manejo cultural e de fungicidas sistêmicos e protetores, informa Moraes. “Entretanto, a produção comercial de bananas só é possível se levar em conta um sistema de manejo integrado da Sigatoka Negra. Para isso, torna-se necessário o conhecimento geral sobre a doença por parte dos técnicos e bananicultores.” Apesar de eficiente, o controle da Sigatoka Negra com sucessivas aplicações de fungicidas sistêmicos e protetores e práticas culturais envolve custos elevados devido ao uso de aeronaves, instalação permanente de pistas de decolagem, tanques misturadores e abastecedores, além do próprio custo da aplicação, diz Moraes. “De modo geral, o custo de proteção dos bananais recentemente atacados pela doença tornou-se impraticável para a maioria de pequenos produtores de banana, a mais afetada pela doença.” Estas e outras informações serão transmitidas pelo engenheiro agrônomo Wilson Moraes durante o curso, que será realizado, a partir das 8 horas, na sede do Pólo APTA Vale do Ribeira, na Rodovia BR 116, Km 460 – Registro (SP). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (13) 3856-1656 ou pelo e-mail: polovaledoribeira@apta.sp.gov.br. José Venâncio de Resende Assessoria de Comunicação Social (11) 5067-0424

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