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Preços agrícolas caem 1,49% na primeira quadrissemana de outubro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 1,49% na primeira quadrissemana de outubro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O maior recuo foi verificado no índice de preços dos produtos de origem animal (3,12%), enquanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal apresentou variação negativa de 0,88%.
Entre os produtos analisados, 12 apresentaram queda nos preços (nove do setor vegetal e três do setor animal), enquanto oito apresentaram alta (cinco da área vegetal e três do segmento animal). As quedas mais expressivas ocorreram nos preços da laranja para indústria (14,56%); da carne de frango (6,34%); da laranja para mesa (5,66%); dos ovos (4,99%) e do trigo (4,53%).
A redução nos preços da laranja para indústria decorre da magnitude da safra colhida, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves. As agroindústrias operam em plena colheita no limite da sua capacidade de moagem e numa realidade de demanda interna plenamente abastecida. Assim, os preços atingiram patamares críticos para os produtores, ficando abaixo do preço mínimo (valor referência) acordado entre o governo federal e o setor citrícola. Esse comportamento de baixa reflete também nos preços da laranja de mesa.
No caso da carne de frango, os preços internacionais recuaram de maneira expressiva, após período de patamares elevados, observam os analistas do IEA. “Quando convertidos em reais, chegam muito próximos dos praticados no mercado interno.” E ao serem associados com ligeira redução da demanda, os preços ao produtor acabaram sofrendo recuo.
Já o incremento substancial na oferta de ovos nas últimas semanas, que finalizou o ciclo de alta dos preços, abriu espaço para o reposicionamento das cotações internas, explicam os pesquisadores. 
Por sua vez, as cotações do trigo apresentaram queda com o aumento da oferta interna, em face da colheita da safra nacional. Também a conjuntura de preços internacionais pressionou as cotações para baixo.
As maiores altas mais significativas foram verificadas nos preços do café (7,80%); da soja (4,89%); da carne suína (4,38%) e do milho (4,35%).
Link:íntegra da análise
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
Eliane Christina da Silva/Camila Amorim (estagiárias)
(11) 5067-0424

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