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I Encontro de Educação Ambiental acontece amanhã, 14, no Pólo APTA Centro Norte

O I Encontro de Educação Ambiental do Pólo APTA Centro Norte na Bacia Hidrográfica do Rio Turvo e Grande será realizado amanhã, 14, a partir das 8h30, em Pindorama, no Pólo APTA Centro Norte, onde é desenvolvido projeto de educação ambiental. Durante o evento serão apresentados os resultados do trabalho que tem levado informações relevantes sobre preservação ambiental a alunos e professores das redes estadual e municipal da região. Durante o dia serão expostos trabalhos interdisciplinares desenvolvidos em sala de aula pelos educadores que participaram do treinamento oferecido no projeto em visitas monitoradas. Estarão presentes representantes de prefeituras e de Secretarias de Educação ligadas ao projeto. Conheça o projeto A fim de promover a educação ambiental e orientar para a importância do reconhecimento de uma bacia hidrográfica como unidade de conservação regional, o pesquisador Antonio Lúcio Mello Martins, da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), segue desenvolvendo o projeto “Bacia Hidrográfica: Um Instrumento na Educação”, Pólo APTA Centro Norte, em Pindorama. O projeto viabiliza o contato de alunos com a diversidade da fauna e da flora. Por semana, de três a quatro grupos de estudantes das redes pública e privada de ensino participam das atividades pedagógicas. A continuidade do trabalho foi garantida pela renovação do investimento, que conta com apoio do FEHIDRO. Em visitas monitoradas à Unidade, são desenvolvidos conceitos e atividades de orientação, percepção e conscientização a respeito da preservação da água e do solo. Após os alunos transitam pelo Pólo Regional Centro Norte em trenzinho, que faz parada em locais adequados para demonstrar o conteúdo exposto na palestra, que depende da série em que estão os alunos. “Aproveitamos a diversidade biológica em flora e fauna, além da parte experimental da nossa unidade, para fazer educação ambiental”, afirma o coordenador do projeto. Enquanto aprendem sobre conservação do solo e preservação de mata ciliar, por exemplo, os alunos podem ver macacos, seriemas, tucanos e papagaios. No campo, é possível observar plantações de pupunha, seringueira, algodão, amendoim, manga, abacate, dentre outras. Esse ambiente imprime grande diversidade ao projeto, que conta com investimento do FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), por meio do Comitê de Bacia Hidrográfica do Turvo Grande. Segundo o coordenador, na área de abrangência desse trabalho há um universo de 451 escolas, com estimativa de 12 mil professores e 120 mil alunos do ensino fundamental e médio, das redes pública e particular. Iniciado em 2005, o projeto — que envolve 66 municípios integrantes dessa Bacia Hidrográfica — também oferece treinamento aos professores, por meio de palestras e oficinas pedagógicas. O objetivo é prepará-los para agirem como agentes multiplicadores na divulgação de conceitos sobre preservação de recursos hídricos. “Nosso objetivo é incentivar as atividades relacionadas aos problemas ambientais regionais e propor soluções, buscando a melhoria na qualidade de vida das cidades envolvidas no projeto”, afirma o pesquisador da APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Na avaliação do coordenador, o projeto, em que participa também o pesquisador Célio Luiz Justo, superou as expectativas e já alcança outros grupos sociais, como a Rede Social SENAC, de Catanduva, o Agente Jovens, de Itajobi, e o Rotary Club, que desenvolvem atividades ambientais com reflorestamento e conservação de nascentes diretamente com a comunidade. “A proposta inicial de atingir a comunidade regional extrapolou as nossas expectativas, pois foi além do grupo escolar”, avalia. Aprendizado na prática Na chegada ao Pólo APTA Centro Norte, em Pindorama, onde é desenvolvido o projeto, os alunos recebem informações sobre a área e recebem um mapa da unidade, que serve de orientação no trajeto. Já dentro da mata, acontecem palestras e debates sobre o ambiente. Em contato com a natureza, atividades lúdicas revelam conhecimentos sobre ciências e sua forte presença no ambiente. As observações passam pelo simulador de chuva, em que é possível observar bandejas com solo nu e com cobertura vegetal, demonstrando o impacto da água no solo e a ocorrência da erosão. Com um ecokit, é feita a análise de água na nascente da mina no Pólo. Os estudantes observam também a medição da turbidez da água no açude e aprendem sobre sistemas de irrigação sustentável. A germinação de sementes é analisada durante a confecção de boneco com sementes, chamado Zé Sementes. Durante a visita, os grupos têm ainda contato com uma Estação Meteorológica e podem compreender como é a coleta e análise de dados sobre climatologia. De acordo com Martins, a experiência tem se mostrado bastante produtiva e já houve alunos que retornaram com poesias e desenhos abordando o conhecimento trabalhado nas visitas. A equipe de monitores ambientais, formada por técnicos treinados da APTA, idealizou o conjunto de atividades executadas em campo, trabalhando os conceitos de reconhecimento de bacia hidrográfica e uso racional de água. São 24 atividades lúdicas, elaboradas de acordo com o conteúdo programático da disciplina de Ciências do Ensino Fundamental e Médio. “Para cada série foram definidas atividades diferentes e que mudam a cada semestre, acompanhando o andamento das aulas”, explica Martins. Serviço I Encontro de Educação Ambiental Local: Pólo APTA Centro Norte - Rod. Washington Luiz, Km 372- Pindorama-SP Data: 14/12/2007 Abertura: 8h30 Encerramento: 16h00 Mais informações: polocentronorte@aptaregional.sp.gov.br Central de Comunicação – APTA Jornalista Carla Gomes (Mtb 28156) imprensaapta@apta.sp.gov.br

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