Data da postagem: 22 Maio 2014
O total de 125 pessoas participou da 15º Dia do Limão Tahiti, realizado pelo Centro de Citricultura do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, e o Polo Regional Centro Norte da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O evento foi realizado em 10 de abril, na cidade de Pindorama, e contou com a presença de 43 produtores rurais, 36 técnicos, 24 pesquisadores e 22 estudantes de 33 municípios de São Paulo e do Paraná.
Os pesquisadores do IAC, Nilson Borlina Maia e Eliane Gomes Fabri, ministraram palestra sobre a extração de óleos essenciais. Os pesquisadores falaram, para pequenos produtores que queiram extrair óleos em suas propriedades, sobre as composições bioquímicas dos óleos essenciais e todo o processo industrial. A possibilidade de extração de óleos da casca e folha do limão Tahiti e outras opções como lavanda, manjericão e menta, também foram abordadas. Após a apresentação, houve demonstração de extração de óleo essencial de folhas de limão Tahiti, por meio de um minidestilador.
Durante o evento, o consultor Luis Fernando Pereira, que atua na cadeia produtiva do limão na região de Catanduva, interior de São Paulo, abordou a possibilidade de comercialização do limão Tahiti. Pereira falou sobre o mercado interno e externo da fruta in natura e também as novas oportunidades de fornecimento para a indústria de suco concentrado, que tem absorvido grandes quantidades de limão. O palestrante foi muito otimista com relação aos bons preços que estão sendo pagos, em plena safra do Tahiti.
Meire Menezes Bassan, pesquisadora da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) proferiu palestra sobre os cuidados na colheita e pós-colheita do Tahiti. Meire explicou ainda os diferentes métodos de colheita, com tesoura, por torção, com cesto e com gancho. A colheita realizada com gancho causa danos aos frutos e prejudica a qualidade de forma irreversível. O uso de tesoura foi o melhor método para manter a qualidade dos frutos. Os métodos tradicionais de colheita com torção e cesto são boas opções frente ao uso do gancho, de acordo com a pesquisadora.
Finalizando as palestras técnicas, Rodrigo do Vale Ferreira, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), mostrou dados sobre HLB, abordando a disseminação da doença e a dispersão do inseto vetor entre pomares vizinhos. A apresentação foi importante para a região de Pindorama, onde se concentra grande número de pequenos produtores de limão Tahiti, que precisam urgentemente adotar sistemas de manejo em conjunto, essencial para conviverem com o HLB.
Todos os presentes participaram de uma dinâmica de campo, que contou com um moderno pulverizador. O evento foi realizado pelo IAC, APTA Regional, AgronNew-Case, Banco do Brasil e Herbicat.
Texto: Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – APTA
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