Preços dos principais defensivos agrícolas caem em São Paulo
Data da postagem: 14 Dezembro 2007
Os preços dos principais defensivos agrícolas no Estado de São Paulo caíram em outubro de 2007, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Este comportamento foi verificado em todas as classes estudadas (inseticidas, acaricidas, fungicidas, reguladores de crescimento e herbicidas).
De 120 produtos pesquisados, 106 apresentaram queda entre o mínimo de 1,3% e o máximo de 43,8%. Os 14 produtos restantes tiveram aumento real nos preços (descontada a inflação). Os preços foram corrigidos pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Por classe de defensivos, os preços dos acaricidas caíram entre 2,5% e 33,6%, com exceção de um produto cujo preço permaneceu estável (aumento de 0,1%). No caso dos reguladores de crescimento, o recuo nos preços variou de 3,3% a 13,8% (apenas um produto apresentou acréscimo).
Os preços de 34 inseticidas tiveram decréscimo entre 3,2% e 43,8% (enquanto quatro apresentaram incremento de 5,4% a 21,5%). Dos fungicidas, 24 produtos tiveram variação negativa entre 6,4% e 36,8% (e dois produtos tiveram majoração de preços entre 2,1% e 2,7%). De um total de 43 herbicidas, 37 produtos tiveram redução nos preços entre 1,3% e 39,7% (os seis produtores restantes, em especial o glifosato, mostraram aumento nos preços).
O estudo é realizado por uma equipe de pesquisadores do IEA, coordenada pela pesquisadora Célia Regina Roncato P. Tavares Ferreira. As tabelas estão disponíveis no banco de dados do site do IEA (http://www.iea.sp.gov.br/out/banco/menu.php).