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Pesquisadora da APTA é Destaque Rural Feminino em premiação no Rio Grande do Sul

Pioneirismo e dedicação na pesquisa com oliveiras renderam o reconhecimento à engenheira agrônoma Edna Bertoncini

 

A pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Edna Bertoncini, foi agraciada pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), como Destaque Rural Feminino 2018. Edna, que integra o Polo de Piracicaba da APTA, recebeu o prêmio na categoria Pesquisa Agrícola.

É inegável o aumento do protagonismo feminino em várias áreas do agronegócio. Em um meio onde antes predominavam os homens, as mulheres têm ganhado destaque, seja como produtoras, pesquisadoras, empreendedoras ou trabalhadoras rurais. Alinhada a essa tendência, a FARSUL possui um grupo de mulheres produtoras rurais e participantes das cadeias dos agronegócios. Estas se reúnem periodicamente para cursos e eventos técnicos e, ao final de cada ano, o grupo escolhe a personalidade feminina que mostrou atuação de destaque em diferentes campos da agricultura.

“É um reconhecimento, em uma cadeia emergente e repleta de desafios. Um reconhecimento do nosso trabalho, que não é fácil”, diz Edna, sobre o prêmio recebido por sua dedicação à olivicultura (oliveiras e azeites). A pesquisadora se refere ao fato de ter sido uma das protagonistas em uma cultura agrícola nova no país, e que, por isso, apresenta diversos obstáculos. “Tivemos que começar do zero, porque éramos especialistas em outras áreas e trouxemos nossos conhecimentos para a olivicultura”. Desse modo, afirma, o prêmio “é um alento no dia-a-dia da pesquisa, que é muito árduo”.

 Oliva São Paulo

Hoje, Edna coordena um grupo de 23 pesquisadores que se dedica a elevar o cultivo das oliveiras e a produção de azeites a um patamar cada vez mais alto dentro da agricultura paulista e nacional. O Grupo Oliva São Paulo congrega pesquisadores de Institutos de pesquisa ligados à APTA e da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP). “Nessa área, estamos desde 2009, mas o grupo foi oficializado pela APTA em 2011”, comenta a coordenadora. A maior parte dos envolvidos, conta, é da APTA, atuando no Polo Regional de Piracicaba, no Instituto Agronômico (IAC-APTA), Instituto Biológico (IB-APTA) e Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA).

O Oliva São Paulo produz conhecimento científico relacionado a diversos aspectos da olivicultura. “São feitos ensaios desde a implantação dos olivais e sua condução no que concerne a adubação, fertilidade, poda de oliveiras, pragas e doenças – quase todas já identificadas pelo IB – extração de azeite, e sua qualidade por meio de análises químicas e sensorial”, enumera a pesquisadora da APTA. Conforme explica, as pesquisas e ações do grupo são direcionadas ao estado de São Paulo, mas beneficiam outros estados produtores de oliveiras, como Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – estado que lhe conferiu a homenagem. “Atualmente, estamos em discussão para montar a Câmara Setorial Paulista em Olivicultura”, ressalta.

Consonante à homenagem recebida por sua coordenadora, o grupo é composto majoritariamente por mulheres - pesquisadoras, alunas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. “Temos boas perspectivas para a produção de azeites nos próximos anos no estado de São Paulo e temos já muitos rótulos de azeites extravirgens paulistas. Os olivais paulistas ainda são jovens, possuem em torno de quatro a cinco anos, e, normalmente, a planta começa a intensificar a produção a partir dos cinco anos”, destaca.

 

Por Gustavo Almeida
Assessoria de Imprensa - APTA
19 2137-8933

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